Cahe Rodrigues se despede da Imperatriz

Cahe Rodrigues

O carnavalesco Cahe Rodrigues anunciou na tarde desta segunda-feira sua saída da Imperatriz Leopoldinense.

Cahe estava na escola de Ramos desde 2013, quando obteve seu melhor resultado na agremiação – um 4º lugar com o enredo sobre o Pará.

“Como a vida é feita de ciclos, vamos a mais um: hoje, me despeço dessa querida escola, com o sentimento de dever cumprido.  Toda a minha gratidão por ter tido o privilégio de fazer parte da ‘Rainha de Ramos’.”, escreveu Cahe em carta de despedida, publicada no perfil do carnavalesco no Instagram.

Este ano, Cahe desenvolveu o enredo sobre os 200 anos do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista. O desfile rendeu a 8ª colocação.

Para o posto, especula-se que a escola contrate Fábio Ricardo, que assinou o desfile do Império Serrano este ano. Recentemente, Ricardo publicou em seu Instagram uma enigmática mensagem em tom de despedida.

Veja a carta de Cahe Rodrigues:

Ao G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense, “O meu sonho de ser feliz, vem de lá sou Imperatriz…” …E como fui feliz!

Cantamos o Pará e seus encantos, viajamos pelo reino encantado do “Galinho de Ouro”, exaltamos Mandela e sua luta com Axé-Nkenda, derrubamos o preconceito ao exaltar vida e obra de Zezé de Camargo e Luciano, tocamos na ferida ao defender a luta dos povos do Xingu e comemoramos o Bicentenário do Museu Nacional.

Quantas histórias…quantas recordações…
Guardarei cada momento em meu coração.
Hoje, só quero agradecer a essa comunidade guerreira, por ter me acolhido durante esses seis anos.

Agradecer aos segmentos da escola, aos artistas e profissionais comprometidos e leais do barracão, e em especial ao presidente Luiz Pacheco Drumond e a toda sua família, por terem me concedido a honra de conduzir o projeto artístico dessa grande instituição batizada de Imperatriz.

Como a vida é feita de ciclos, vamos a mais um: hoje, me despeço dessa querida escola, com o sentimento de dever cumprido.

Toda a minha gratidão por ter tido o privilégio de fazer parte da “Rainha de Ramos”. Obrigado, Imperatriz Leopoldinense.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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