Liga SP descarta dirigir sorteio para evitar encontro de organizadas

O Carnaval de São Paulo terá quatro escolas ligadas ou oriundas de torcidas organizadas no Grupo Especial de 2018. São elas: Gaviões da Fiel (Corinthians), Mancha Verde (Palmeiras), Dragões da Real e Independente (São Paulo), sendo a última vice-campeã do acesso, conquista que valeu a vaga na elite do samba paulistano.

O encontro das três rivais do futebol em um mesmo evento despertaria preocupação no universo da bola. No samba, a princípio, é diferente. Pelo menos na opinião do presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (Liga SP), Paulo Sérgio Ferreira, o Serginho.

O dirigente não só crê no bom comportamento das torcidas no Anhembi como descarta qualquer chance fazer um sorteio dirigido, para fazer com que algumas dessas escolas desfilem em dias diferentes.

“Pelo regulamento, a Independente é a primeira escola (de sexta-feira), e as outras vão para o sorteio (da ordem de desfiles) normalmente. Se cair uma atrás da outra, vão desfilar uma atrás da outra. Aqui dentro elas são escolas de samba. Se não se comportarem como escolas de samba, não vão participar do concurso como escola de samba. Aqui elas não são torcidas organizadas”, declarou Serginho ao Setor 1, do Portal da Band.

Trocas

Nos últimos anos, Mancha Verde e Gaviões desfilaram em dias diferentes, com uma delas se apresentando na mesma data da Dragões da Real. Com a chegada da Independente, a matemática de uma possível separação se tornaria uma equação difícil de resolver.

“Se elas vão trocar de posição eu não sei”, diz Serginho, já prevendo possíveis alterações, permitidas pelo regulamento.

Serginho diz que não pensa em pedir reforço de policiamento para os desfiles e faz um alerta.

“Aqui elas vão se comportar como escola de samba, ou podem sofrer penalidades, de acordo com o estatuto da Liga. Mas há anos que não há sequer indício de violência e briga no Sambódromo”, concluiu.

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Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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