Após saída de Marcella Alves, Sidclei se demite do Salgueiro

Após cinco anos juntos no Salgueiro, o casal de mestre-sala e porta-bandeira Sidclei e Marcella Alves se despediu da escola tijucana. Os anúncios dos desligamentos dos dois foram feitos nesta segunda-feira – e não sem turbulência.

Mais cedo, Marcella chegou a publicar vídeos em seu perfil no Instagram dos dois realizando os primeiros ensaios para o Carnaval 2019. Horas depois, o Salgueiro anunciou que a porta-bandeira, grávida de quatro meses, estava licenciada por conta da gestação e da falta de tempo para ensaios antes do desfile. A nota oficial da escola foi somente o primeiro ato de uma série de anúncios e desmentidos durante toda a tarde e início da noite.

Em seguida, em entrevistas aos sites Sambarazzo e O Globo, Marcella afirmou ter sido demitida, versão negada pela agremiação, que insistiu que a porta-bandeira havia sido licenciada. Além disso, a assessoria de comunicação salgueirense afirmou ao blog que Sidclei permaneceria. Mas o próprio mestre-sala decidiu deixar a escola após oito carnavais.

Por volta das 20h30 desta segunda, o sambista publicou um comunicado em seu perfil no Instagram se despedindo.

“Me despeço de uma agremiação que mora no meu coração e que sempre torcerei. Não sei ainda do meu futuro, mas a princípio prefiro seguir o caminho com minha porta bandeira @marcellaalvesaraujo e torcer para que em um futuro próximo nos consigamos honrar um pavilhão”, escreveu Sidclei.

Com a saída de Sidclei, o Salgueiro terá que encontrar um novo casal para a escola em 2019, ano em que a escola defenderá o enrendo sobre Xangô, cercado de expectativa pelos torcedores.

Leia o comunicado de Sidclei na íntegra:

Boa noite nação Salgueirense!

Venho por meio desta agradecer a oportunidade e a honra que a mim foi dada nesses 8 carnavais em que pude com muita felicidade defender esse pavilhão, no qual conquistei diversos prêmios, meu segundo estandarte de Ouro e finalizo com 120 pontos somados dos últimos 3 carnavais consecutivos.

Me despeço de uma agremiação que mora no meu coração e que sempre torcerei.

Não sei ainda do meu futuro, mas a princípio prefiro seguir o caminho com minha porta bandeira @marcellaalvesaraujo e torcer para que em um futuro próximo nos consigamos honrar um pavilhão.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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