Chiquinho e Maria Helena cogitaram desistir de participação na comissão de frente da Imperatriz

Maria Helena e Chiquinho antes do desfile da Imperatriz em 2018 – Romulo Tesi

Casal de mestre-sala e porta-bandeira por mais de 20 anos da Imperatriz, Chiquinho e Maria Helena voltaram a desfilar pela escola nesta segunda-feira. E de novo valendo nota, só que na comissão de frente. Mas a cena de filho e mãe devidamente vestidos e evoluindo na Sapucaí, que emocionou alguns, esteve ameaçada de não acontecer, já que os dois pensaram em desistir do compromisso – e da homenagem.

“Aceitamos de cara o convite, mas depois, quando vimos o tamanho da responsabilidade, tentamos recuar”, admite Chiquinho.

“A gente não queria atrapalhar o trabalho de ninguém, ainda mais de alguém como a professora Cláudia (Mota, coreógrafa da Imperatriz). Mas ela deu força e ânimo para a gente, na base do papo”, conta o ex-mestre-sala, campeão seis vezes com a escola de Ramos – todos eles sem um coreógrafo acompanhando o casal, apesar dos pedidos.

“Sempre pediam para a gente ser acompanhado por coreógrafos, mas nunca aceitamos, por causa da nossa capacidade. O que disse que nunca faria estou fazendo agora”, diverte-se.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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