Em 2018, Marcelo Crivella foi um dos principais alvos das críticas do desfile da Mangueira. Um dos carros exibia até um “boneco de Judas” com o rosto do prefeito do Rio, isso após um ano marcado por corte de verba, quando muito sambista deve ter desejado malhar o chefe do executivo municipal.
Nesta sexta-feira, após a desistência da Uber em patrocinar os desfiles das escolas de samba em 2019, Crivella faturou em cima da prisão do presidente da Mangueira, Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira, deputado estadual.
“A Uber ajudou no ano passado e quis sair este ano. Eu busquei patrocínio e as escolas perderam, por razões de gestão, falta de transparência e prisão de seus líderes. Se quisermos fazer parcerias com a iniciativa privada, é importante que o prefeito não cobre pedágio, não exija propina. É preciso ter o princípio que gere uma empresa, um lar, uma casa, que é a honestidade”, disse Crivella, durante lançamento da Árvore do Rio, em declaração reproduzida pelo jornal Extra.
É sabido que a provocação mangueirense irritou Crivella, que se disse vítima de “intolerância religiosa”.
Em tempo: não há qualquer sinal de quando as escolas receberão o R$ 1 milhão da subvenção municipal. Há quem considere a chance do dinheiro só cair na conta das agremiações em fevereiro. E tem gente que já trabalha com a possibilidade dessa verba simplesmente não aparecer.
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