Nasceu nesta sexta-feira o primeiro enredo do Grupo Especial do Rio para 2019. E como a tendência de 2018 já apontava, ele é crítico.
A escola falará no próximo Carnaval sobre a relação do homem com o dinheiro, e buscou numa antiga marchinha a inspiração para o título, como fez a Mangueira em 2018: “Me dá um dinheiro aí”.
O desfile levará a assinatura dos carnavalescos Mário e Kaká Monteiro, cenógrafos da TV Globo, contratados recentemente para o lugar de Cahê Rodrigues.
Enredos críticos estão longe de ser uma marca da escola de Ramos, acostumada a temas mais clássicos – sem falar na era “barroca” de Rosa Magalhães. No entanto, nos últimos anos, a agremiação apostou em desfiles mais pop, com homenagens a Zico e aos sertanejos Zezé di Camargo e Luciano.
Quando entra na política, porém, a experiência não costuma ser das melhores. A última vez foi em 1988, também aproveitando uma onda de enredos críticos, com “Conta outra que essa foi boa”. A escola chegou a contratar o carnavalesco Luiz Fernando Ramos, espécie de PHD no assunto “política no Carnaval”, mas amargou a última colocação, e só não foi rebaixada por uma virada de mesa. No ano seguinte, foi campeã com o antológico “Liberdade, Liberdade”.
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