In-Edit 2019 exibirá filmes sobre Grupo Opinião e Clementina de Jesus; veja a programação completa e a seleção do blog

Cena de ‘Clementina’, de Ana Rieper – Reprodução

A edição de 2019 do Festival In-Edit Brasil, em São Paulo, dedicado a documentários sobre música, divulgou a programação completa nesta segunda-feira, 3. E o blog separou dois filmes sobre samba que o leitor deve assistir.

Um deles é Memórias do Grupo Opinião, de Paulo Thiago. A produção, de 2019, conta a história do grupo que tornou nomes Cartola e Zé Keti conhecidos fora do universo do samba.

O outro é Clementina, da premiada diretora Ana Rieper, vencedora do In-Edit 2012, sobre a Quelé. A sambista, descoberta somente aos 63 anos e responsável pelo resgate da cultura negra dos seus antepassados, dispensa apresentações, mas ver o filme é imprescindível para quem é do samba – e para quem não é também. Após uma das sessões haverá debate com Ana Rieper e a produtora Mariana Marinho.

O festival acontece entre os dias 12 e 23 de junho, e contará também com shows e debates.

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Saiba mais sobre os dois filmes e assista aos trailers abaixo. Em seguida, o Setor 1 listou outros filmes que podem interessar aos leitores do blog e, abaixo, a programação completa do In-Edit 2019.

Memórias do Grupo Opinião (Mostra Brasil)
(Paulo Thiago, Brasil, 2019, 72’)

Nos anos de chumbo da repressão, um corajoso grupo de artistas se reuniu no Rio de Janeiro e formou o Grupo Opinião. Com Nara Leão, depois Maria Bethania, o Opinião apresentou à classe média carioca artistas como Cartola, Zé Keti e João do Vale. O grupo chamou a atenção por fazer um teatro de protesto e de resistência e ficou na ativa até o começo dos anos 1980. Neste filme dirigido por Paulo Thiago, revisitamos essa história, com depoimentos do líder do grupo, João das Neves e de outros personagens importantes, como Ferreira Goulart, Carlos Lyra, Carlos Heitor Cony, entre outros.

  • Spcine Lima Barreto (CCSP): 16/06 – 20h
  • CineSesc: 18/06 – 15h
  • Cinemateca Brasileira: 21/06 – 16h

Clementina (Especiais)
(Ana Rieper, Brasil, 2018, 75’)

Dirigido por Ana Rieper (vencedora do In-Edit Brasil 2012 com “Vou Rifar Meu Coração) e produzido por Mariana Marinho (vencedora do In-Edit Brasil 2009 com “Um Morcego na Porta Principal”), Clementina chega ao Festival com todas as credencias. Já estreado em circuitos comerciais, o filme participa do Festival com uma sessão especial seguida de um debate com suas realizadoras.

  • Cinemateca Brasileira: 20/06 – 19h | Sessão seguida de debate com a diretora e a produtora do filme.
  • Spcine Lima Barreto (CCSP): 21/06 – 20h

Abaixo, uma seleção de filmes que não falam de samba (pelo menos diretamente), mas abordam temas próximos ao gênero, seja pela música ou pela cultura afro.

• COMPETIÇÃO NACIONAL

Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos

(Daniela Broitman, Brasil, 2019, 90’)

Dorival Caymmi, juntamente com seus amigos Jorge Amado e Carybé, foi um dos responsáveis pela definição da Bahia no século XX dentro do imaginário brasileiro, além de se posicionar como um dos monstros sagrados da música brasileira, influenciando gerações de cantores, compositores e instrumentistas.

Neste filme, a diretora Daniela Broitman traz um retrato íntimo e familiar de Dorival Caymmi. Com entrevistas de seus filhos Dori, Danilo e Nana e amigos próximos, além de imagens e depoimento do próprio Caymmi, podemos testemunhar seu universo.

– CineSesc: 15/06 – 21h15 | Sessão seguida de debate com a diretora Daniela Broitman.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 16/06 – 18h | Sessão com presença da diretora.

– Cinemateca Brasileira: 23/06 – 16h

Meu Amigo Fela

(Joel Zito Araújo, Brasil, 2018, 94’)

Revolucionário, visionário gênio, guerrilheiro, panafricanista, pop star. São muitos adjetivos que podemos aplicar a Olufela Olusegun Oludotun Ransome-Kuti, ou simplesmente Fela Kuti. Multiinstrumentista nigeriano, Fela foi um dos pioneiros do afrobeat, além de ter sido ativista político e defensor dos direitos humanos.

Em “Meu Amigo Fela”, o diretor brasileiro Joel Zito Araújo, vai a Nova York entrevistar o africano-cubano Carlos Moore, amigo íntimo e biógrafo oficial de Fela, com o objetivo de tentar entender o homem que viveu atrás do mito de “excêntrico ídolo pop africano do gueto”.

– CineSesc: 15/06 – 19h | Sessão com presença do diretor.

– Spcine Olido: 16/06 – 18h | Sessão seguida de debate com o diretor.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 21/06 – 16h

MOSTRA BRASIL

Pipoca Moderna

(Helder Lopes, Brasil, 2019, 72’)

Sebastião Biano é líder e único remanescente da formação original da Banda de Pífanos de Caruaru. Aos cem anos de idade, ele continua na ativa.

Pipoca Moderna é um road movie, em que acompanha Sebastião, seus sobrinhos músicos e o pifeiro Junior Caboclo pelo estado de Pernambuco, onde revê familiares, participa de shows e gravações.

– Cinemateca Brasileira: 16/06 – 17h | Sessão apresentada pelo diretor, seguida de show com a Banda de Pífanos de Caruaru, na área externa da Cinemateca, às 18h30.

– Cine Matilha: 21/06 – 18h

Curta um Som – Programa 2: Bié dos 8 Baixos + Casa da Felicidade + Poesia Azeviche

Bié dos 8 Baixos

(Eduarda Gama e Uyatã Rayra, Brasil, 2018, 16’)

Toda semana, Bié e sua sanfona são responsáveis por comandar o samba que anima o Centro de Abastecimento de Feira de Santana, no interior da Bahia. A partir da vivência dele e dos frequentadores da roda, descobrimos o encontro entre o samba de roda e a sonoridade da sanfona.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 15/06 – 18h

– Cine Matilha: 21/06 – 16h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Casa da Felicidade

(Jair Pires e Jéssica Ayara, Brasil, 2017, 12’)

No final da década de 1990, observa-se o fenômeno do surgimento de diversos grupos e nações de Maracatu em São Paulo e outras partes do Brasil. É nesse contexto que, em 1999, nasce o grupo de Maracatu Ilê Aláfia (“Casa da Felicidade”, em iorubá), o primeiro grupo de Maracatu da cidade de São Paulo a ter uma corte, inserido no bairro do Jabaquara, zona sul da cidade de São Paulo.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 15/06 – 18h

– Cine Matilha: 21/06 – 16h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Curta um Som – Programa 3: A Matriz dos Metais + Contramaré

A Matriz dos Metais

(Edson Mauricio Cabral e Robson Timóteo, Brasil, 2017, 27’)

Em 1963, o jovem maestro Irineu Negri Garcia resolveu montar a primeira banda infantil do Brasil, a “Banda Mirim do Baeta Neves”, em São Bernardo. A iniciativa durou mais de vinte anos e revelou nomes que, mais tarde, tiveram destaque na música brasileira, como Bocato, Claudio Faria, Ubaldo Versolato, entre outros.

– Cine Matilha: 13/06 – 20h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 15/06 – 16h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Contramaré

(Daniel Marenco, Brasil, 2017, 29’)

Localizada no Complexo da Maré, a Orquestra Maré do Amanhã transforma perspectivas de vidas naquele conjunto de favelas na Zona Norte do Rio de Janeiro. Os protagonistas desta história são jovens que descobrem novos rumos por meio de partituras e instrumentos.

– Cine Matilha: 13/06 – 20h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 15/06 – 16h

ESPECIAIS

DOCS INTERNACIONAIS

Bruk Out! A Dancehall Queen Documentary

(Cori McKenna, Estados Unidos, 2017, 69′)

O dancehall passou das festas clandestinas nos guetos em Montego Bay (Jamaica) as pistas de dança de meio mundo.

Neste filme, a diretora Cory McKenna segue ao longo de dois anos seis garotas de diferentes países (Polônia, Japão, Itália, País Basco, e como não, Jamaica) na preparação para o maior evento do gênero: o International Dancehall Queen Competition.

Apesar da música forte e da hiperssexualidade da dança o que prevalece é um sentimento de comunidade, militância e dedicação das participantes que se definem como “livres, poderosos e sexys”. Um incômodo aos olhos conservadores mas certamente um modo de vida para suas seguidores.

– Spcine Olido: 14/06 – 15h

– Cinemateca Brasileira: 22/06 – 18h | Sessão seguida de Festa Sound System, na área externa da Cinemateca, às 19h30.

Miles Davis: Birth of Cool

(Stanley Nelson, Estados Unidos, 2019, 115’)

Miles Davis é um grande nome da música do século XX. Foi quem mudou os rumos do jazz inúmeras vezes, quem revelou nomes importantíssimos na história da música como John Coltrane, Ron Carter, Herbie Hancock, Wayne Shorter, Art Blakey, Chick Corea, entre muitos outros, foi quem levou o jazz às massas na Ilha Wright, foi o porta-voz de diferentes gerações.

Em resumo, Miles é simplesmente um divisor de águas. De muitas águas.

Neste documentário vemos os grandes momentos de sua trajetória, e também os baixos.

– Cinemateca Brasileira: 15/06 – 20h

– CineSesc: 18/06 – 21h15

Milford Graves: Full Mantis

(Jake Meginsky, Neil Young, Estados Unidos, 2018, 91’)

A criatividade caleidoscópica de Milford Graves, um dos percussionistas mais audazes do planeta, aqui é traduzida em imagens: biologia, artes marciais, batidas do coração e o free jazz mais poderoso.

Sem ordem cronológica ou entrevistas, o filme mostra sequências fascinantes e dissertações sobre os temas em que Milford Graves buscou conhecimento ao longo de sua vida. Aqui a geometria das plantas torna-se uma espécie de jardinagem mística, as vibrações do coração tornam-se música com rigor científico, os movimentos do grilos e as danças da África Ocidental inspiram-no a criar a sua própria arte marcial (o yara). Tudo para conectar o som dos tambores com o mais profundo da mente e da alma.

– Cinemateca Brasileira: 15/06 – 16h

– CineSesc: 18/06 – 17h

– Spcine Olido: 23/06 – 18h

Rudeboy: The Story of Trojan Records

(Nicolas Jack Davies, Jamaica, Reino Unido, 2018, 86′)

Entre o documentário e a recriação cinematográfica, Rudeboy é a história do mais famoso selo discográfico de música jamaicana de todos os tempos e também do idílio entre a classe trabalhadora britânica e os ritmos surgidos nos guetos de Kingston, Londres.

Do caminhão com que Duke Reid circulava com seu sound system às grandes gravações históricas cargo de gente como Dandy Livingstone, Lee Perry, Toots & The Maytals, Desmond Dekker, Bunny Lee, Derrick Morgan, Rubeboy nos brinda com o mais emblemático dos ritmos jamaicanos.

– Spcine Olido: 13/06 – 19h

– CineSesc: 16/06 – 15h

– Cinemateca Brasileira: 22/06 – 16h | Após a sessão, Festa Sound System, na área externa da Cinemateca, às 19h30.

VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

11º FESTIVAL INTERNACIONAL DO DOCUMENTÁRIO MUSICAL ANUNCIA PROGRAMAÇÃO

Première dos documentários:

Alceu Valença – Na embolada do Tempo, de Paola Vieira,

Amigo Arrigo, de Alain Fresnot e Junior Carone,

Tudo Pela Música – os 20 Anos da Deck, de Daniel Ferro,

Antes que me Esqueçam, meu Nome é Edy Star, de Fernando Moraes

Première nacional dos documentários internacionais:

Blue Note: It Must Schwing Eric Friedler e produzido por Win Wenders,

Miles Davis: Birth of Cool de Stanley Nelson,

Teddy Pendergrass – If You Don’t Know Me de Olivia Lichtenstein

The King, de Eugene Jarecki

New Order: Decades e Suede: The Insatiable Ones, de Mike Christie

Première da série História Secreta do Pop Brasileiro, de André Barcinski, com exibição dos 8 capítulos e show.

Première nacional do curta-metragem Rádio S.Amb.A.Doc, seguida de show com a banda Nação Zumbi, no Cine Joia.

Shows com:

Nação Zumbi, Pin Ups, Sunday, Mani Padme Trio, Banda de Pífanos de Caruaru, Miquel Serra (Espanha) e músicos do filme Eletronica:Mentes.

E pocket shows com Arrigo Barnabé e Vânia Bastos e com músicos do Rumo.

Bate papo com Arnaldo Antunes e Marcelo Machado após a exibição
do filme Com a palavra, Arnaldo Antunes.

Palestra de Javier Porta Fouz, diretor artístico do BAFICI,

realizada em parceria com a Spcine.

Feira de Vinil + DJ Sessions + Sound System Ruído Rosa e Feminie Hi Fi,

na Cinemateca Brasileira.

14 filmes da programação disponíveis na plataforma Spcine Play,

gratuitamente, para usuários de todo o Brasil.

O Festival abrirá com o filme My Generation, de David Batty,

produzido e estrelado por Michael Caine, no CineSesc,12 de junho (4ª feira).

In-Edit Brasil 2019 – 11º Festival Internacional do Documentário Musical

De 12 a 23 de junho em São Paulo

O IN-EDIT BRASIL chega à sua 11ª edição consolidado como uma grande vitrine para a efervescente produção de documentários musicais. Foram selecionados 57 títulos nacionais e internacionais, sendo a grande maioria inédita no Brasil. O evento acontece em São Paulo de 12 a 23 de junho.

No PANORAMA BRASILEIRO, diversas estreias nacionais e mundiais como Alceu Valença – Na embolada do Tempo, de Paola Vieira; Amigo Arrigo, de Alain Fresnot e Junior Carone; Tudo Pela Música – os 20 anos da Deck, de Daniel Ferro; Antes que me Esqueçam, meu nome é Edy Star, de Fernando Moraes, além de Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos, de Daniela Broitman; O Barato de Iacanga, de Thiago Mattar; Rumo, de Flávio Frederico e Mariana Pamplona; e Meu Amigo Fela, de Joel Zito Araújo, todos na Competição Nacional. O vencedor da competição, definido por um júri de profissionais do cinema e da música, representará o Brasil na edição do In-Edit Barcelona, em outubro deste ano.

Guitar Days – An Unlikely Story of Brazilian Music, de Caio Augusto Braga; Segue o Baile – Bixiga 70, de  Rubens Crispim Jr; ELETRONICA:MENTES, de Dacio Pinheiro; Canções em Pequim, de Milena de Moura Borba; Faz Sol Lá Sim, de Claufe Rodrigues; Memórias do Grupo Opinião, de Paulo Thiago; e O Imperfeccionista – Ian Guest, de Marcello Baia Nicolato, compõem a Mostra Brasil.

No programa Brasil.Doc, os títulos O Rap pelo Rap 2, de Pedro Fávero; 30 Anos de Anonimato, de Felipe David Rodrigues; Guriatã,de Renata Amaral; We Need Songwriters, de  Alexandre Petillo; Sound System – A Voz da Quebrada, de Fernando Augusto; Woya Hayi Mawe – Para onde vais?, de Jasper Chalcraft e Rose Satiko Hikiji; e Pipoca Moderna, de Helder Lopes.

Os curtas Beat É Protesto – O Funk Pela Ótica Feminina, de Mayara Efe; Feito por Elas, de Barbara Ramona e Vanessa Pereira; A Matriz dos Metais, de Edson Mauricio Cabral e Robson Timóteo; Bié dos 8 Baixos, de Eduarda Gama e Uyatã Rayra; Casa da Felicidade, de Jair Pires e Jéssica Ayara; Contramaré, de Daniel Marenco; FYA – Um Filme Remix Sobre o Dancehall da Quebrada, de Guilherme Nasser; Novos Goianos, de Isaac Brum Souza; Poesia Azeviche, deAilton Pinheiro, estão no programa Curta um Som.

Já na seção Especiais, o lançamento da série História Secreta do Pop Brasileiro, deAndré Barcinski, com exibição dos 8 capítulos, divididos em 2 blocos de 96 minutos com entrevistas de Mister Sam, Gretchen Dudu França, Raul Gil, entre outros, seguido de debate com a presença do diretor e convidados + show com a banda Sunday. A Nação Zumbi faz uma sessão exclusiva para o Festival com a exibição do documentário inédito Rádio S.Amb.A.Doc, dirigido por André Almeida, seguida de show da banda. Em Zuza Homem de Jazz, de Janaína Dalri, vemos a Zuza Homem de Mello em seu ambiente natural: a música em suas todas as formas mais diversas, e especialmente, o jazz. Completam a programação, Clementina, de Ana Rieper, com bate papo após a sessão com a diretora e a produtora Mariana Marinho e Com a Palavra, Arnaldo Antunes, de Marcelo Machado, também seguida de bate papo com o diretor e o cantor e compositor Arnaldo Antunes.

O PANORAMA MUNDIAL apresenta 21 títulos de diversos países, sendo a maioria produções inéditas no Brasil e sem previsão de estreia no circuito comercial. Nomes como Joan Jett, Miles Davis, New Order, Ryuichi Sakamoto, Agnostic Front, Suede, Miquel Serra, Von MLO, Milford Graves, Boy Bands (The Beatles, Backstreet Boys, Take That), além do selos discográficos Trojan e Blue Note, referências do reggae e do jazz, a meca da disco music Studio 54, entre outros, completam a programação.

As ATIVIDADES PARALELAS trazem diversas Apresentações Musicais e a já tradicional Feira de Vinil. Em parceria com a Spcine, o festival promove ainda uma palestra com Javier Porta Fouz, diretor artístico do BAFICI.

As sessões acontecem nas salas CineSesc, Spcine Olido, Spcine Lima Barreto (CCSP), Cinemateca Brasileira e Cine Matilha (Matilha Cultural).

As atividades paralelas incluem outros espaços, como Sala Olido, Sala Adoniran Barbosa (CCSP), Cine Joia, Blue Note São Paulo e Z Largo da Batata.

Programação Online gratuita na plataforma Spcine Play

Este ano, o In-Edit oferece ao público de todo o Brasil a oportunidade de assistir a alguns dos filmes da programação à distância, através do serviço de streaming da Spcine, o Spcine Play.

A partir do dia 13 de junho, 16 títulos da 11ª edição do Festival, entre filmes de longa e curta metragem, estarão disponíveis para acesso inteiramente gratuito.

A programação online inclui a série “História Secreta do Pop Brasileiro”, em duas partes, os longas “Canções em Pequim”, “Segue o Baile – Bixiga 70” e “We Need Songwriters” e os curtas “Beat é Protesto”, “Feito por Elas” e “Poesia Azeviche”, entre outros.

Para conferir toda a programação online, basta acessar: www.spcineplay.com.br (a partir de 13/06).

O IN-EDIT BRASIL – 11º Festival Internacional do Documentário Musical é uma realização da In Brasil Produção Cultural, do Sesc São Paulo – Serviço Social do Comércio e do Governo Federal, através da Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cidadania. O evento tem patrocínio da Usina Colombo, através da Lei Federal de Incentivo à Cultural, e copatrocínio da Spcine e da Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Cultura. E parcerias com a Matilha Cultural e a Cinemateca Brasileira.

Serviço:

IN-EDIT BRASIL – 11º Festival Internacional do Documentário Musical

12 a 23 de junho em São Paulo.

PROGRAMAÇÃO PRINCIPAL (Sessões de Cinema)

Salas: CineSesc, Spcine Olido, Spcine Lima Barreto (CCSP), Cine Matilha (Matilha Cultural) e Cinemateca Brasileira (Sala BNDES e Sala Patrobras).

Ingresso: gratuito em todas as sessões, exceto: CineSesc (R$ 12 inteira, R$ 6 meia, R$ 3,50 comerciário).

Online: Spcine Play (serviço de streaming com acesso gratuito).

ATIVIDADES PARALELAS (Shows, Debate, Palestra, Feira de Vinil, DJs, Festa)

Espaços: Sala Olido, Sala Adoniran Barbosa (CCSP), Matilha Cultural, Cinemateca Brasileira, CineSesc, Cine Joia, Z Largo da Batata e Blue Note SP.

Ingresso: gratuito em todas as atividades, exceto: Cine Joia (a partir de R$ 40), Z Largo da Batata (a partir de R$ 10) e Blue Note SP (R$ 40 inteira, R$ 20 meia).

Programação e informações: http://www.in-edit-brasil.com

Atendimento à Imprensa:

ATTi Comunicação e Ideias – Eliz Ferreira e Valéria Blanco

(11) 3729.1456 / 3729.1455 / 9 9105.0441

PROGRAMAÇÃO IN-EDIT BRASIL 2019

I – PANORAMA BRASILEIRO

• COMPETIÇÃO NACIONAL  [ 8 filmes ]

Alceu Valença – Na embolada do Tempo

(Paola Vieira, Brasil, 2019, 85’)

No começo dos anos 1970, uma leva de cantores/compositores vindos do Nordeste tomou de assalto a cena musical do país. Entre eles, Alceu Valença, que veio a se tornar um dos grandes nomes da música popular brasileira.

Neste filme, encontramos o próprio Alceu revisitando sua carreira, desde os primeiros contatos com a música, na infância em São Bento do Una, até 2018. Com muitas imagens de arquivo e depoimentos, somos apresentados a sua obra, reminiscências e reflexões.

– CineSesc: 14/06 – 21h15 | Sessão seguida de debate com a diretora e o músico Alceu Valença.

– Spcine Olido: 15/06 – 19h | Sessão com presença da diretora.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 19/06 – 16h

Amigo Arrigo

(Alain Fresnot e Junior Carone, Brasil, 2019, 85’)

Criador de Clara Crocodilo, “o inimigo público número 1”, Arrigo Barnabé foi um dos principais artistas da vanguarda paulista, nas décadas de 1970 e 1980. Juntamente a nomes como Itamar Assumpção, Bocato, entre outros, Arrigo conquistou fãs com atonalismos e dodecafonia.

Com vários depoimentos, entrevistas e ricas imagens de arquivo, “Amigo Arrigo” revisita sua carreira, desde sua chegada a São Paulo, até os dias de hoje, mostrando suas diversas facetas, inclusive de ator e compositor de óperas, trilhas sonoras, músicas eruditas e missas.

– CineSesc: 16/06 – 19h | Sessão com presença dos diretores, seguida de pocket-show com Arrigo Barnabé e Vânia Bastos.

– Spcine Olido: 21/06 – 17h | Sessão com presença dos diretores.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 23/06 – 18h | Sessão com presença dos diretores.

Antes que me Esqueçam, meu nome é Edy Star

(Fernando Moraes, Brasil, 2018, 80’)

Edvaldo Souza tornou-se Edy ainda na adolescência, quando começou sua carreira artística participando do programa “A Hora da Criança”, transmitido pela Radio Sociedade da Bahia. Nos anos 1960, atuou como cantor, ator, dançarino, artista plástico, tornou-se amigo de um adolescente chamado Caetano Veloso e do rocker Raul Seixas.

A amizade com Raul rendeu o mítico álbum “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das 10”, com a participação dos dois, além de Sérgio Sampaio e Míriam Batucada. Último “kavernista” vivo, Edy repassa sua carreira, com depoimentos dele próprio e de amigos, além de gravar músicas significativas de sua carreira sob a direção musical de Zeca Baleiro.

– CineSesc: 16/06 – 17h | Sessão com presença do diretor e de Edy Star.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 18/06 – 18h

– Spcine Olido: 21/06 – 19h

Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos

(Daniela Broitman, Brasil, 2019, 90’)

Dorival Caymmi, juntamente com seus amigos Jorge Amado e Carybé, foi um dos responsáveis pela definição da Bahia no século XX dentro do imaginário brasileiro, além de se posicionar como um dos monstros sagrados da música brasileira, influenciando gerações de cantores, compositores e instrumentistas.

Neste filme, a diretora Daniela Broitman traz um retrato íntimo e familiar de Dorival Caymmi. Com entrevistas de seus filhos Dori, Danilo e Nana e amigos próximos, além de imagens e depoimento do próprio Caymmi, podemos testemunhar seu universo.

– CineSesc: 15/06 – 21h15 | Sessão seguida de debate com a diretora Daniela Broitman.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 16/06 – 18h | Sessão com presença da diretora.

– Cinemateca Brasileira: 23/06 – 16h

Meu Amigo Fela

(Joel Zito Araújo, Brasil, 2018, 94’)

Revolucionário, visionário gênio, guerrilheiro, panafricanista, pop star. São muitos adjetivos que podemos aplicar a Olufela Olusegun Oludotun Ransome-Kuti, ou simplesmente Fela Kuti. Multiinstrumentista nigeriano, Fela foi um dos pioneiros do afrobeat, além de ter sido ativista político e defensor dos direitos humanos.

Em “Meu Amigo Fela”, o diretor brasileiro Joel Zito Araújo, vai a Nova York entrevistar o africano-cubano Carlos Moore, amigo íntimo e biógrafo oficial de Fela, com o objetivo de tentar entender o homem que viveu atrás do mito de “excêntrico ídolo pop africano do gueto”.

– CineSesc: 15/06 – 19h | Sessão com presença do diretor.

– Spcine Olido: 16/06 – 18h | Sessão seguida de debate com o diretor.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 21/06 – 16h

O Barato de Iacanga

(Thiago Mattar, Brasil, 2019, 93’)

Mesmo sob o jugo da ditadura militar, o Brasil teve um Woodstock para chamar de seu. O ano era 1975 e o jovem Antônio Cecchin Jr, o Leivinha, resolveu organizar um festival de rock na fazenda de sua família, em Iacanga (SP). A primeira edição levou nomes como Mutantes, O Som Nosso de Cada Dia, Jorge Mautner, entre outros. Após um hiato de 6 anos, o Festival de Águas Claras, foi retomado e teve mais três edições, reunindo grandes nomes da música brasileira.

O filme, dirigido por Thiago Mattar, nos traz esta aventura um tanto quanto maluca e perigosa: afinal de contas, ter que lidar com as forças da ordem sempre envolve algum risco. Com muitos depoimentos e imagens de arquivo, temos um belo retrato de uma história de ativismo político.

– CineSesc: 15/06 – 17h | Sessão com presença do diretor.

– Spcine Olido: 18/06 – 19h | Sessão seguida de debate com o diretor.

– Cinemateca Brasileira: 20/06 – 16h | Sessão seguida de debate com o diretor.

Rumo

(Flávio Frederico e Mariana Pamplona, Brasil, 2018, 77’)

O Grupo Rumo formou-se em 1974, dentro dos corredores da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP. Com uma formação que lembra mais um time de futebol (10 pessoas), o Rumo especializou-se em produzir belíssimas canções, repletas de humor e experimentações de linguagem.

O longa, dirigido por Flávio Frederico e Mariana Pamplona, traz depoimentos dos integrantes da banda, em que eles fazem uma revisão de sua carreira, discute a criação musical e a produção cultural, trazendo à tona o efervescente panorama cultural de São Paulo nos anos 1980.

– CineSesc: 13/06 – 21h15 | Sessão com presença dos diretores, seguida de pocket-show com Luiz Tatit, Ná Ozzetti e Pedro Mourão, integrantes do grupo Rumo.

– Spcine Olido: 15/06 – 17h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 20/06 – 16h

Tudo Pela Música – Os 20 anos da Deck

(Daniel Ferro, Brasil, 2018, 108’)

Fundada por João Augusto, a DeckDisc é uma gravadora independente que conseguiu peitar o domínio das majors no Brasil. Sendo responsável por todas as etapas da produção de um álbum, a Deck contribuiu para o sucesso de artistas como Pitty, Sorriso Maroto, Cachorro Grande, entre outros.

O filme “Tudo Pela Música” conta a história dessa saga empresarial e familiar – João, a esposa e o filho Rafael Ramos, conduzem a empresa com um olho no gato e outro no peixe, ou melhor dizendo, um olho no artista e outro na distribuição, outro na arrecadação, outro na contabilidade e por aí vai. Depoimentos de executivos de gravadoras, concorrentes, artistas e da própria família, formam um painel em que mergulhamos na história da indústria fonográfica dos últimos anos e suas transformações.

– CineSesc: 19/06 – 21h15 | Sessão seguida de debate com o diretor e João Augusto, da DeckDisc.

– Cinemateca Brasileira: 20/06 – 17h | Sessão com presença do diretor.

– Spcine Olido: 23/06 – 14h

• MOSTRA BRASIL  [ 7 filmes ]

Canções em Pequim

(Milena de Moura Borba, Brasil/China, 2018, 80’)

Inspirada pelo documentário “As Canções”, de Eduardo Coutinho, a diretora Milena de Moura Borba reúne, em Pequim, catorze moradores de diversas idades.

Aqui, eles cantam canções e falam sobre como cada uma delas marcou suas vidas. Em um retrato poético, podemos observar as transformações que a China vem passando ao longo das últimas décadas.

– Cine Matilha: 15/06 – 16h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 16/06 – 16h

– CineSesc: 19/06 – 15h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

ELETRONICA:MENTES

(Dacio Pinheiro, Brasil, 2019, 75’)

Uma profunda investigação sobre o desenvolvimento da música eletrônica no Brasil e seus rumos. Já nos anos 1960, os pioneiros Jocy de Oliveira e Jorge Antunes já faziam seus primeiros experimentos no universo eletrônico.

Ao longo das décadas, o avanço tecnológico barateou e democratizou o acesso a equipamentos, ampliando horizontes, em que gerações de novos artistas buscam novas possibilidades de interpretações.

– Spcine Olido: 16/06 – 16h

– Z Largo da Batata: 18/06 – 21h | Sessão seguida de shows com artistas do filme, às 22h30.

– Cine Matilha: 20/06 – 20h

Faz Sol Lá Sim

(Claufe Rodrigues, Brasil, 2018, 80’)

Marechal Deodoro é uma cidade que fica a 30 km de Maceió (AL). Ali, há mais de cem anos surgiu sua primeira banda filarmônica, a Santa Cecília. Outras bandas semelhantes surgiram, criando uma tradição que mobiliza toda a cidade.

De geração em geração, ensino musical é passado, em que os moradores mais antigos, após se aposentarem, assumem a obrigação de passar esse conhecimento aos mais novos. Conflitos de geração, rivalidades entre as bandas e a esperança de uma vida melhor através da música, formam esse delicioso cenário.

– Cine Matilha: 14/06 – 20h

– CineSesc: 17/06 – 15h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 23/06 – 16h

Guitar Days – An Unlikely Story of Brazilian Music

(Caio Augusto Braga, Brasil, 2018, 85’)

Estamos no começo dos anos 1990. Para as principais gravadoras brasileiras, o rock já era coisa do passado e investia pesado em gêneros como axé e sertanejo. Ao mesmo tempo, surgem muitas novas bandas não se encaixavam neste novo cenário. A saída era dar uma banana para as gravadoras e fazer um som sujo, cantado em inglês.

“Guitar Days” revisita essa história, contando com imagens de arquivo e depoimentos de integrantes de bandas daquela cena, como Pin Ups, Killing Chainsaw, Mickey Junkies, entre outros.

– CineSesc: 15/06 – 15h

– Spcine Olido: 18/06 – 15h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 22/06 – 16h | Sessão seguida de show com a banda Pin Ups, na Sala Adoniran Barbosa, às 18h30.

Memórias do Grupo Opinião

(Paulo Thiago, Brasil, 2019, 72’)

Nos anos de chumbo da repressão, um corajoso grupo de artistas se reuniu no Rio de Janeiro e formou o Grupo Opinião. Com Nara Leão, depois Maria Bethania, o Opinião apresentou à classe média carioca artistas como Cartola, Zé Keti e João do Vale. O grupo chamou a atenção por fazer um teatro de protesto e de resistência e ficou na ativa até o começo dos anos 1980.

Neste filme dirigido por Paulo Thiago, revisitamos essa história, com depoimentos do líder do grupo, João das Neves e de outros personagens importantes, como Ferreira Goulart, Carlos Lyra, Carlos Heitor Cony, entre outros.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 16/06 – 20h

– CineSesc: 18/06 – 15h

– Cinemateca Brasileira: 21/06 – 16h

O Imperfeccionista – Ian Guest

(Marcello Baia Nicolato, Brasil, 2019, 101’)

Ian Guest nasceu na Hungria, sobreviveu a segunda guerra e, junto com seus pais e irmãos, veio para o Brasil em 1956, fugindo de um outro conflito, a Revolução Húngara.

No Rio de Janeiro, acabou virando técnico de som da Odeon e se encontrou no ensino musical. Um dos precursores do Metodo Kodaly, transformou o ensino de musica popular no Brasil. Em“O Imperfeccionista”, Ian nos reconta sua história, desde a infância em Budapeste, as agruras da guerra e seu encontro com a música, em um filme que nos mergulha nos pensamentos e reflexões de um verdadeiro “imperfeccionista”.

– CineSesc: 14/06 – 15h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 18/06 – 16h

– Cine Matilha: 21/06 – 20h

Segue o Baile – Bixiga 70

(Rubens Crispim Jr., Brasil, 2019, 60’)

Uma das mais badaladas bandas da nova geração, o Bixiga 70 se propõe a por as pessoas para dançar. Com influências do afrobeat, música caribenha, jazz, pop e música instrumental brasileira, o grupo tem lugar garantido em alguns dos principais palcos do mundo.

Em Segue o Baile, conhecemos o universo criativo formado por nove cabeças e como é engendrado o transe sonoro em que suas plateias são imersas.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 13/06 – 20h | Sessão seguida de debate com o diretor.

– Cinemateca Brasileira: 15/06 – 19h

– Spcine Olido: 21/06 – 15h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

• BRASIL.DOC  [ 7 filmes ]

30 Anos de Anonimato

(Felipe David Rodrigues, Brasil, 2019, 100’)

Um dos grupos pioneiros do psychobilly brasileiro vem do Rio de Janeiro. A Grande Trepada, ou Bigtrep, para os ouvidos mais pudicos, foi formada por dois irmãos e um primo e circula há três décadas no quase anonimato, “combinando o prazer da vilania com a virtude da discrição”.

Este filme, dirigido por Felipe David Rodrigues, conta com depoimentos de todos os integrantes que passaram pela banda ao longo deste período, além de amigos, familiares e jornalistas, tornando-se uma grande celebração do estilo psycho.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 13/06 – 16h

– Cine Matilha: 19/06 – 18h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Guriatã

(Renata Amaral, Brasil, 2018, 86’)

O mestre Humberto de Maracanã é considerado o maior cantor de Bumba Meu Boi em São Luiz, no Maranhão. Por mais de  quarenta anos, ele esteve à frente Batalhão de Ouro do Bumba Boi de Maracanã, um dos principais grupos de bumba meu boi do estado.

Falecido em 2015, ele tem sua história retratada em Guriatã. Com depoimentos do próprio Humberto, amigos e familiares, o filme retrata a personalidade multifacetada do mestre.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 14/06 – 16h

– Cine Matilha: 20/06 – 18h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

O Rap pelo Rap 2

(Pedro Fávero, Brasil, 2019, 67’)

Trinta anos após o surgimento do rap no Brasil, o diretor Pedro Favero (O Rap pelo Rap) investiga o pensamento dos novos nomes do gênero no país.

Djonga, Rincón Sapiência, Baco Exu de Blues, Tássia Reis, entre outros, explicam todas as mudanças no hip hop ao longo deste período e como se posicionam para os desafios do futuro.

– Spcine Olido: 15/06 – 15h

– Cine Matilha: 18/06 – 20h

Pipoca Moderna

(Helder Lopes, Brasil, 2019, 72’)

Sebastião Biano é líder e único remanescente da formação original da Banda de Pífanos de Caruaru. Aos cem anos de idade, ele continua na ativa.

Pipoca Moderna é um road movie, em que acompanha Sebastião, seus sobrinhos músicos e o pifeiro Junior Caboclo pelo estado de Pernambuco, onde revê familiares, participa de shows e gravações.

– Cinemateca Brasileira: 16/06 – 17h | Sessão apresentada pelo diretor, seguida de show com a Banda de Pífanos de Caruaru, na área externa da Cinemateca, às 18h30.

– Cine Matilha: 21/06 – 18h

Sound System – A Voz da Quebrada

(Fernando Augusto, Brasil, 2019, 50’)

Desde o surgimento das primeiras equipes de som no Brasil, nos anos 70, até os sound system, muita coisa aconteceu e existe muita história para ser contada.

“Sound System – A Voz da Quebrada” faz um mergulho neste universo cheio de graves vibrantes, dub, ska e reggae.

– Cine Matilha: 14/06 – 18h

– Cinemateca Brasileira: 22/06 – 17h | Após a sessão, Festa Sound System, na área externa da Cinemateca, às 19h30.

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

We Need Songwriters

(Alexandre Petillo, Brasil, 2019, 105’)

Três amigos brasileiros caem na estrada percorrendo lugares mitícos na música, Nashville, Memphis, Clarksdale e New Orleans, em busca de uma questão fundamental: em dias em que os algoritmos é que decidem o que e como vamos escutar, nós ainda precisamos de compositores?

Nessa road trip sentimental, eles vão encontrando diversos personagens, como John Carter Cash (sim, filho de Johnny Cash), Hank Williams III, Frank Black, Morgan Freeman e Dr. Lonnie Smith, entre outros.

– Cinemateca Brasileira: 16/06 – 15h

– Cine Matilha: 22/06 – 16h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Woya Hayi Mawe – Para onde vais?

(Jasper Chalcraft e Rose Satiko Hikiji, Brasil, 2018, 47’)

Lenna Bahule é uma cantora moçambicana que vive em São Paulo. Entre o Brasil e sua cidade natal, Maputo, ela tem que lidar com a condição de ser mulher, artista e negra, se reconectando com suas raízes ancestrais.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 15/06 – 20h | Sessão seguida de debate com os diretores e a cantora Lenna Bahule.

– Cine Matilha: 22/06 – 18h

• CURTA UM SOM  [ 10 filmes em curta metragem ]

Curta um Som – Programa 1: Beat é Protesto + Feito por Elas

Beat É Protesto – O Funk Pela Ótica Feminina

(Mayara Efe, Brasil, 2018, 23’)

As mulheres estão reivindicando seu espaço dentro do universo do funk em São Paulo. Dançando, cantando, fazendo rimas, sendo MCs, produzindo, empresariando artistas ou organizando eventos, elas estão ganhando seu espaço com muito talento e garra.

– Cine Matilha: 13/06 – 18h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 19/06 – 18h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Feito por Elas

(Barbara Ramona, Vanessa Pereira, Brasil, 2018, 34’)

Durante muito tempo, lugar de mulher no Rock era na platéia ou, no máximo, cantando, e ainda assim só se fosse bonita. Mas elas pegaram os instrumentos e foram ocupando todos os lugares do palco. “Feito por Elas” é um instantâneo de como muitas mulheres empunhando guitarras, baixos e esmurrando baterias combatem o machismo e a misoginia no underground paulistano.

– Cine Matilha: 13/06 – 18h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 19/06 – 18h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Curta um Som – Programa 2: Bié dos 8 Baixos + Casa da Felicidade + Poesia Azeviche

Bié dos 8 Baixos

(Eduarda Gama e Uyatã Rayra, Brasil, 2018, 16’)

Toda semana, Bié e sua sanfona são responsáveis por comandar o samba que anima o Centro de Abastecimento de Feira de Santana, no interior da Bahia. A partir da vivência dele e dos frequentadores da roda, descobrimos o encontro entre o samba de roda e a sonoridade da sanfona.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 15/06 – 18h

– Cine Matilha: 21/06 – 16h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Casa da Felicidade

(Jair Pires e Jéssica Ayara, Brasil, 2017, 12’)

No final da década de 1990, observa-se o fenômeno do surgimento de diversos grupos e nações de Maracatu em São Paulo e outras partes do Brasil. É nesse contexto que, em 1999, nasce o grupo de Maracatu Ilê Aláfia (“Casa da Felicidade”, em iorubá), o primeiro grupo de Maracatu da cidade de São Paulo a ter uma corte, inserido no bairro do Jabaquara, zona sul da cidade de São Paulo.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 15/06 – 18h

– Cine Matilha: 21/06 – 16h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Poesia Azeviche

(Ailton Pinheiro, Brasil, 2018, 20’)

Compositores dos blocos afros dos anos 1970 a 1990 de Salvador se reencontram para contar suas memórias. Através de suas canções, ressalta-se a importância da valorização da cultura negra e a luta contra o racismo no Brasil.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 15/06 – 18h

– Cine Matilha: 21/06 – 16h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Curta um Som – Programa 3: A Matriz dos Metais + Contramaré

A Matriz dos Metais

(Edson Mauricio Cabral e Robson Timóteo, Brasil, 2017, 27’)

Em 1963, o jovem maestro Irineu Negri Garcia resolveu montar a primeira banda infantil do Brasil, a “Banda Mirim do Baeta Neves”, em São Bernardo. A iniciativa durou mais de vinte anos e revelou nomes que, mais tarde, tiveram destaque na música brasileira, como Bocato, Claudio Faria, Ubaldo Versolato, entre outros.

– Cine Matilha: 13/06 – 20h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 15/06 – 16h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Contramaré

(Daniel Marenco, Brasil, 2017, 29’)

Localizada no Complexo da Maré, a Orquestra Maré do Amanhã transforma perspectivas de vidas naquele conjunto de favelas na Zona Norte do Rio de Janeiro. Os protagonistas desta história são jovens que descobrem novos rumos por meio de partituras e instrumentos.

– Cine Matilha: 13/06 – 20h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 15/06 – 16h

Curta um Som – Programa 4: FYA + Novos Goianos + Rádio S.Amb.A.Doc

FYA – Um Filme Remix Sobre o Dancehall da Quebrada

(Guilherme Nasser, Brasil, 2017, 11’)

O dancehall surgiu na Jamaica e está se espalhando pelas periferias da cidade de São Paulo, EmCee Lê, um dos principais nomes da nova geração do dancehall brasileiro, nos guia em uma viagem estética e musical, apresentando os criadores e agitadores dessa cena.

– Cine Matilha: 15/06 – 20h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 21/06 – 18h

Novos Goianos

(Isaac Brum Souza, Brasil, 2018, 23’)

No início dos anos 2000, o cantor goiano Diego de Moraes surgiu no cenário da música independente e conseguiu uma projeção nacional antes da sua banda acabar e sofrer um acidente. Dez anos depois, as bandas Carne Doce e Boogarins, inspiradas por ele, surgem e se tornam protagonistas importantes da cena independente do país.

– Cine Matilha: 15/06 – 20h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 21/06 – 18h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Rádio S.Amb.A.Doc

(André Almeida, Brasil, 2019, 25’)

O documentário dirigido por André Almeida é a segunda parte do projeto audiovisual de “RÁDIO S.AMB.A.”. Com imagens de arquivo das gravações e uma viagem ao centro do mangue atual com lugares, o filme mostra personagens e paisagens do Recife mencionados no disco, além de depoimentos de todos os envolvidos na criação e produção do álbum.

– Cine Matilha: 15/06 – 20h | Sessão seguida de debate com o diretor André Almeida.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 21/06 – 18h

• ESPECIAIS

Clementina

(Ana Rieper, Brasil, 2018, 75’)

Dirigido por Ana Rieper (vencedora do In-Edit Brasil 2012 com “Vou Rifar Meu Coração) e produzido por Mariana Marinho (vencedora do In-Edit Brasil 2009 com “Um Morcego na Porta Principal”), Clementina chega ao Festival com todas as credencias. Já estreado em circuitos comerciais, o filme participa do Festival com uma sessão especial seguida de um debate com suas realizadoras.

– Cinemateca Brasileira: 20/06 – 19h | Sessão seguida de debate com a diretora e a produtora do filme.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 21/06 – 20h

Com a Palavra, Arnaldo Antunes

(Marcelo Machado, Brasil, 2018, 80’)

O diretor Marcelo Machado fez uma série de entrevistas a Arnaldo Antunes, um dos criadores mais celebrados da música brasileira. O resultado é um retrato íntimo em primeira pessoa. Já estreado em circuitos comerciais, o filme participa do Festival em sessão única, seguida de bate papo com o cineasta e seu personagem, o músico e poeta Arnaldo Antunes.

– CineSesc: 17/06 – 19h | Sessão seguida de debate com o diretor e Arnaldo Antunes.

História Secreta do Pop Brasileiro

(André Barcinski, Brasil, 2019, 8 capítulos de 26’)

Produzida pela Kuarup Audiovisual e dirigida pelo jornalista André Barcinski, “História Secreta do Pop Brasileiro” traz histórias desconhecidas dos bastidores da música pop brasileira.

Baseada no livro “Pavões Misteriosos” (2014), de Barcinski, a série traz cerca de 60 entrevistados, além de 20 números musicais gravados ao vivo no lendário estúdio Mosh, em São Paulo, e produzidos por Hélio Costa Manso.

A série será lançada no In-Edit Brasil com exibição integral dos 8 episódios:

1 – Os Clones

A história dos clones brasileiros de Trini Lopez, Dee D. Jackson e Genghis Khan.

2 – Falsos Gringos

Nos anos 70, o pop brasileiro foi invadido por cantores “estrangeiros” como Morris Albert, Mark Davis, Terry Winter, Don Maclean, Chrystian, entre outros.

3 – Os Carbonos

A incrível saga de uma banda paulistana que gravou, segundo cálculos, cerca de 50 mil músicas em 30 anos de carreira, incluindo hits como “Fuscão Preto”, “É o Amor”, “Feelings” e “Domingo Feliz”.

4 – Discos-Fantasmas

Nos anos 70, as lojas de discos passaram a vender milhares de LPs de “covers”, a maioria sem créditos de músicos. A série vai revelar as histórias por trás de alguns desses LPs.

5 – Cantores de Estúdio

A história fantástica dos vocalistas de apoio que formaram o coral mais atuante da música brasileira, atuando em discos de Gilberto Gil, Raul Seixas, Rita Lee, Zé Rodrix, Gretchen, Sidney Magal, Tim Maia e centenas de outros.

6 – A Explosão da Música Infantil

Quem foram os produtores e compositores responsáveis pela explosão da música infantil de Xuxa, Bozo, Trem da Alegria, A Turma do Balão Mágico e outros ícones da criançada?

7 – Os Bailes

A maior escola do pop brasileiro foram os bailes. A série vai contar a história das bandas de baile no Brasil, de pioneiros como Tony Campello, nos anos 50, às “domingueiras” de clubes paulistanos no fim dos anos 60, que revelaram grupos como Sunday, Memphis, Kompha e Watt 69.

8 – Mister Sam

Um perfil do fantástico Santiago Malnati, o argentino que revolucionou o pop brasileiro ao lançar Gretchen, Nahim, Lady Lu e Black Juniors, e também se tornou um dos grandes DJs da noite paulistana.

– CineSesc: 17/06 – 21h15 | Exibição de 3 episódios da série, seguida de debate com o diretor André Barcinski e alguns dos personagens retratados.

– Spcine Olido: 22/06 – 15h  [ Parte 1: Episódios 1 a 4 ]

– Spcine Olido: 22/06 – 17h  [ Parte 2: Episódios 5 a 8 ] | Sessão seguida de show com a banda Sunday, na Sala Olido, às 19h30.

– Cinemateca Brasileira: 23/06 – 18h  [ Parte 1: Episódios 1 a 4 ]

– Cinemateca Brasileira: 23/06 – 20h  [ Parte 2: Episódios 5 a 8 ]

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.  [ Partes 1 e 2 ]

Zuza Homem de Jazz

(Janaína Dalri, Brasil, 2018, 92’)

Zuza Homem de Mello é uma instituição no Brasil. Seja como produtor, jornalista, escritor ou crítico, Zuza sempre se destacou por sua seriedade e dedicação. Aos 85 anos, ele ainda tem muito para contar. Neste filme, vemos a Zuza em seu ambiente natural: a música em suas formas mais diversas, e especialmente, o jazz.

– Blue Note SP: 19/06 – 20h | Sessão seguida de debate com a diretora e Zuza Homem de Mello e de show com o grupo instrumental Mani Padme Trio.

– Cine Matilha: 22/06 – 20h

Rádio S.Amb.A.Doc + Rádio S.Amb.A Show

(André Almeida, Brasil, 2019, 25’)

Première do filme dirigido por André Almeida, com imagens de arquivo das gravações do disco “Rádio S.Amb.A” e uma viagem ao centro do mangue atual com lugares, personagens e paisagens do Recife mencionados no disco, além de depoimentos de todos os envolvidos na criação e produção do álbum.

Para celebrar a première do documentário e o 20º aniversário de lançamento do disco, o primeiro sem o vocalista Chico Science, a banda Nação Zumbi faz uma apresentação exclusiva para o Festival.

– Cine Joia: 13.06 – 22h30 | Exibição do documentário, seguida de show com a banda Nação Zumbi, às 23h.

II – PANORAMA MUNDIAL

• DOCS INTERNACIONAIS  [ 21 filmes ]

Bad Reputation. A documentary about Joan Jett

(Kevin Kerslake, Estados Unidos, 2018, 92’)

Joan Jett é uma verdadeira bomba. Aos 13 anos conseguiu uma guitarra e passou meses tentando tirar um som daquele instrumento. Quando conseguiu formou The Runaways com 4 garotas e tiveram um enorme sucesso.

Mas Joan não queria interpretar o papel de “Lolita do Rock” que lhe estava reservado e montou sua própria banda: The Blackhearts. Com sucessos como “I love Rock and Roll”, “Bad Reputation” entre outros, sua carreira explodiu e tornou-se um símbolo de sua geração.

O que pouca gente sabe é seu lado ativista e produtora de diversas bandas, como por exemplo, Bikini Kill.

– CineSesc: 13/06 – 17h

– Spcine Olido: 18/06 – 17h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 20/06 – 18h

Blue Note: It must schwing

(Eric Friedler, Alemanha, 2019, 115’)

Esta é a maravilhosa história de dois imigrantes judeus alemães que escaparam das garras do nazismo e foram para Nova York. Lá, eles montaram, em 1939, o selo discográfico de jazz mais emblemático e celebrado de todos os tempos: o Blue Note Records. Nomes como Herbie Hancock, Wayne Shorter, Sonny Rollins, Quincy Jones, entre muito outros, se somam a um riquíssimo material de arquivo para contar esta história.

Produzido por nada mais nada menos que Win Wenders, “It must schwing” já nasce com jeito de clássico.

– CineSesc: 13/06 – 19h

– Cinemateca Brasileira: 15/06 – 18h

Bruk Out! A Dancehall Queen Documentary

(Cori McKenna, Estados Unidos, 2017, 69′)

O dancehall passou das festas clandestinas nos guetos em Montego Bay (Jamaica) as pistas de dança de meio mundo.

Neste filme, a diretora Cory McKenna segue ao longo de dois anos seis garotas de diferentes países (Polônia, Japão, Itália, País Basco, e como não, Jamaica) na preparação para o maior evento do gênero: o International Dancehall Queen Competition.

Apesar da música forte e da hiperssexualidade da dança o que prevalece é um sentimento de comunidade, militância e dedicação das participantes que se definem como “livres, poderosos e sexys”. Um incômodo aos olhos conservadores mas certamente um modo de vida para suas seguidores.

– Spcine Olido: 14/06 – 15h

– Cinemateca Brasileira: 22/06 – 18h | Sessão seguida de Festa Sound System, na área externa da Cinemateca, às 19h30.

Desolation Center

(Stuart Swezey, Estados Unidos, 2018, 93’)

No início dos anos 1980, o assédio e a perseguição que a polícia de Los Angeles fazia sobre a cena punk local empurrou um grupo de fãs a montar shows em locais ainda mais alternativos. E encontraram no deserto Mojave a solução.

Para chegar ao local, os organizadores fretavam ônibus escolares para jovens que buscavam liberdade e novidade. No palco, a nata das bandas pós-punk como Minutemen, Meat Puppets, Einstürzende Neubauten, Sonic Youth, e muitos outros animavam noites intensas e anárquicas.

Festas ritualísticas regadas a clandestinidade, LSD e decibéis que inspiraram futuros eventos como o Lollapalooza e o Burning Man.

– Spcine Olido: 13/06 – 15h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 14/06 – 18h

– Cinemateca Brasileira: 20/06 – 14h

Els ulls s’aturen de créixer (Os olhos param de crescer)

(Javier García Lerín, Espanha, 2018, 85′)

Este é o retrato íntimo e emocional do compositor maiorquino Miquel Serra. Suas canções, sua filosofia de vida e a estreita relação com seu irmão Joan.

Canções cheias de sentimentos que combinam o folk mediterrâneo, o pop psicodélico, fragmentos de vídeos caseiros filmados durante a juventude e entrevistas com aqueles que conviveram com eles dão a este documentário uma beleza melancólica.

Mais do que música, este é um filme sobre criatividade, morte, regeneração emocional, ciclos de vida, ausência e a persistência que o passado tem no presente.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 13/06 – 18h | Sessão com presença do diretor e do músico Miquel Serra.

– Cine Matilha: 15/06 – 18h | Sessão seguida de show com Miquel Serra, às 20h30.

– Cinemateca Brasileira: 20/06 – 15h

+ Spcine Play (streaming): a partir de 13/06.

Future Language: The Dimensions of Von LMO

(Lori Felker, Estados Unidos, 2018, 90’)

Alienígena, vidente, ladrão, vagabundo, semideus e roqueiro espacial. Bem-vindo ao mundo delirante de um dos personagens mais misteriosos da No Wave de Nova York: Von LMO.

Para entrar neste fascinante universo, a diretora Lori Felker – fã do artista desde a adolescência – inicia com o músico uma estreita – e perigosa –  amizade. Entrevistando o artista e sua trupe de aliados, ela consegue revelar mil faces de um homem paranóico, sábio e imaginativo, cuja biografia na Terra  está cheia de episódios obscuros que incluem viagens interplanetárias, revelações místicas e situações hilariantes.

– Cinemateca Brasileira: 13/06 – 20h

– Spcine Olido: 16/06 – 14h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 22/06 – 20h

I Used To Be Normal: A Boyband Fangirl Story

(Jessica Leski, Australia, Estados Unidos, 2018, 93’)

Este é um ensaio revelador sobre o fenômeno das Boy Bands através da experiência pessoal de quatro mulheres cuja idade varia entre 16 e 64 anos.

Com um olhar empático, o filme explora o impacto que diferentes bandas (The Beatles, Backstreet Boys, Take That e One Direction) tiveram na vida de suas fãs.

Transbordando sinceridade, elas contam seus mais vívidos sonhos com seus ídolos e seus conflitos. “I Used To be Normal” é uma reflexão sensível sobre um comportamento que geralmente é julgado de maneira superficial pela sociedade.

– CineSesc: 13/06 – 15h

– Cinemateca Brasileira: 21/06 – 18h

Miles Davis: Birth of Cool

(Stanley Nelson, Estados Unidos, 2019, 115’)

Miles Davis é um grande nome da música do século XX. Foi quem mudou os rumos do jazz inúmeras vezes, quem revelou nomes importantíssimos na história da música como John Coltrane, Ron Carter, Herbie Hancock, Wayne Shorter, Art Blakey, Chick Corea, entre muitos outros, foi quem levou o jazz às massas na Ilha Wright, foi o porta-voz de diferentes gerações.

Em resumo, Miles é simplesmente um divisor de águas. De muitas águas.

Neste documentário vemos os grandes momentos de sua trajetória, e também os baixos.

– Cinemateca Brasileira: 15/06 – 20h

– CineSesc: 18/06 – 21h15

Milford Graves: Full Mantis

(Jake Meginsky, Neil Young, Estados Unidos, 2018, 91’)

A criatividade caleidoscópica de Milford Graves, um dos percussionistas mais audazes do planeta, aqui é traduzida em imagens: biologia, artes marciais, batidas do coração e o free jazz mais poderoso.

Sem ordem cronológica ou entrevistas, o filme mostra sequências fascinantes e dissertações sobre os temas em que Milford Graves buscou conhecimento ao longo de sua vida. Aqui a geometria das plantas torna-se uma espécie de jardinagem mística, as vibrações do coração tornam-se música com rigor científico, os movimentos do grilos e as danças da África Ocidental inspiram-no a criar a sua própria arte marcial (o yara). Tudo para conectar o som dos tambores com o mais profundo da mente e da alma.

– Cinemateca Brasileira: 15/06 – 16h

– CineSesc: 18/06 – 17h

– Spcine Olido: 23/06 – 18h

My Generation

(David Batty, Reino Unido, 2017, 85’)

O icônico ator britânico Michael Caine coproduz e narra em primeiríssima pessoa a revolução juvenil que atravessou todo o espectro cultural inglês – música, cinema, teatro, moda, artes visuais – dos anos 1960.

Contando com a ajuda de vozes em off de personagens como Paul McCartney, Roger Daltrey, Sandie Shaw, Marianne Faithfull, entre tantos outros, o filme defende a tese que esta geração foi a primeira onde jovens trabalhadores da periferia chamaram para si o protagonismo cultural e revolucionaram o panorama artístico do país e também do mundo.

– CineSesc: 12/06 – 20h30 | Sessão de Abertura do Festival. Entrada gratuita. Retirada de ingresso a partir de 19h30.

– CineSesc: 16/06 – 21h15

– Cinemateca Brasileira: 20/06 – 20h

New Order: Decades

(Mike Christie, Reino Unido, 2018, 85’)

Quase quarenta anos depois da estreia do Joy Division na TV Granada, em Manchester, o New Order volta a estes míticos estúdios para um projeto especial.

“Decades” mostra o processo de criação do show So It Goes – uma série de cinco concertos produzidos originalmente para o Festival Internacional de Manchester em uma parceria entre a banda, o maestro Joe Duddell e o artista visual Liam Gillick que foram executados estrategicamente lugares diferenciados.

Um palco especialmente desenhado para a ocasião, uma “orquestra de sintetizadores” formada por doze estudantes da Royal Northern School of Music e um Setlist de canções pouco executadas em seus shows formam o conjunto da obra.

– Cinemateca Brasileira: 14/06 – 20h

– CineSesc: 19/06 – 19h

Rudeboy: The Story of Trojan Records

(Nicolas Jack Davies, Jamaica, Reino Unido, 2018, 86′)

Entre o documentário e a recriação cinematográfica, Rudeboy é a história do mais famoso selo discográfico de música jamaicana de todos os tempos e também do idílio entre a classe trabalhadora britânica e os ritmos surgidos nos guetos de Kingston, Londres.

Do caminhão com que Duke Reid circulava com seu sound system às grandes gravações históricas cargo de gente como Dandy Livingstone, Lee Perry, Toots & The Maytals, Desmond Dekker, Bunny Lee, Derrick Morgan, Rubeboy nos brinda com o mais emblemático dos ritmos jamaicanos.

– Spcine Olido: 13/06 – 19h

– CineSesc: 16/06 – 15h

– Cinemateca Brasileira: 22/06 – 16h | Após a sessão, Festa Sound System, na área externa da Cinemateca, às 19h30.

Ryuichi Sakamoto: Coda

(Stephen Nomura Schible, Japão, Estados Unidos, 2017, 100’)

Ante um momento tão crítico quanto o diagnóstico de um câncer de garganta, o pianista japonês Ryuichi Sakamoto interrompe sua carreira e compartilha com a câmera reflexões sobre sua vida artística e suas preocupações sociais.

Sakamoto reavalia sua carreira desde o seus inícios eletrônicos com a Yellow Magic Orchestra na efervescente Tóquio dos anos 1970 passando por trilhas sonoras de grandes filmes, seus momentos entre celebridades e projetos especiais que compôs em resposta ao 11-S e a guerra no Iraque.

Um artista frente ao passado, o presente e o futuro que continua se divertindo como uma criança frente a cada descoberta sonora.

– CineSesc: 14/06 – 17h

– Spcine Olido: 19/06 – 15h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 22/06 – 18h

Studio 54

(Matt Tyrnauer, Estados Unidos, 2018, 98’)

A meca da Disco Music, o Shangri-La do hedonismo, a quintessência do ver-e-ser-visto, o epicentro da cultura de celebridades, uma experiência social. O Studio 54 foi tudo isso e muito mais.

Fundada em 1977 na rua 54 Oeste de Manhattan pelos estudantes de Direito Steven Rubell e Ian Schrager, a casa entrou rapidamente para a coleção de lendas urbanas mundiais e fez escola.

Contando com um material de arquivo valiosíssimo, onde figuram Grace Jones, Mick e Bianca Jagger, Michael Jackson, Truman Capote, Sylvester Stallone e um sem fim estrelas, o filme traz o relato de gente estava lá e que fez a festa acontecer. Mitologia pop de primeira ordem repassada por seus protagonistas.

– Spcine Olido: 14/06 – 19h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 19/06 – 20h

– Cinemateca Brasileira: 21/06 – 20h

Suburban Steps to Rockland: The Story of The Ealing Club

(Giorgio Guernier, Reino Unido, 2017, 89’)

Se as paredes do Ealing Club – um úmido e escondido porão em West London – pudessem falar contariam a história deste documentário.

Neste espaço que serviu de escola para os Rolling Stones, The Who, Cream, The Pretty Things, Manfred Mann entre tantos, reuniu aos amantes da música negra americana, até então ignorada em seu país de origem, dando forma a um movimento que pouco mais tarde invadiria o mundo inteiro.

Fundado em 1962 por Art Wood (irmão do “Stone” Ronnie) e os pais do Rhythm’n’Blues inglês Cyril Davies e Alexis Korner, o Ealing Club na história de todo mundo. Mesmo de quem nunca tenha ido lá.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 14/06 – 20h

– Spcine Olido: 19/06 – 19h

– Cinemateca Brasileira: 20/06 – 18h

Suede: The Insatiable Ones

(Mike Christie, Reino Unido, 2018, 115’)

A banda inglesa Suede tem um lugar guardado dentro da história do chamado Brit-Pop. Com suas canções fortes, letras trabalhadas e seu carismático e desejado vocalista, Brett Anderson, a banda alcançou os postos mais altos do Hit Parede e dos festivais mais concorridos do mundo.

Neste filme, o premiado diretor Mike Christie conta a história da banda com a ajuda de um rico material de arquivo e de entrevistas atuais feitas aos músicos que passaram pela formação.

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 18/06 – 20h

– Spcine Olido: 22/06 – 19h

Teddy Pendergrass – If You Don’t Know Me

(Olivia Lichtenstein, Reino Unido, 2019, 105’)

Teddy Pendergrass tem uma das histórias mais impactantes do showbiz. Começou cantando com Harold Melvin & the Blue Notes e logo chamou a atenção de muitos produtores que prontamente o lançaram em carreira solo.

Com a ajuda do manager Shep Gordon (sempre ele!) ganhou fama, foi reconhecido como sex-symbol e chegou a fazer uma turnê com show só para mulheres.

Teddy Pendergrass estava no auge quando sua vida mudou de repente e o transformou, mais tarde, num exemplo de superação.

– Spcine Olido: 13/06 – 17h

– CineSesc: 18/06 – 19h

The Godfathers of Hardcore

(Ian McFarland, Estados Unidos, 2017, 96’)

A banda novaiorquina de hardcore Agnostic Front é uma das mais importantes do gênero. Iniciada nos anos 1980, a formação liderada pelo vocalista Roger Miret e o guitarrista Vinnie Stigma faz parte do imaginário punk formada na década.

Hoje, com quase 4 décadas de estrada, eles contam como vivem suas vidas, sua estreita amizade e as mazelas que vivenciaram em todos esses anos, incluindo os anos na prisão de Roger. Um retrato humano e familiar embalado em tatuagens, gritos contra o sistema e muitos decibéis.

– Spcine Olido: 19/06 – 17h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 23/06 – 20h

The King

(Eugene Jarecki,  United States, Alemanha, 2017, 107’)

Elvis Presley como metáfora definitiva do Sonho Americano e também de seus desenganos. O premiado diretor Eugene Jarecki, conhecido por seus documentários políticos convida músicos, atores, jornalistas e gente común a subir a bordo do Rolls Royce do astro para fazer um paralelismo entre a história e o caráter de um país, que naquele momento começa a se adentrar na era Trump, e a trajetória do Rei do Rock.

Ethan Hawke, Alec Baldwin, Mike Mayers, Rosanne Cash, Chuck D, Greil Marcus entre tantos outros embarcam neste road-movie atípico. Um filme que analisa a grandeza e as misérias de uma nação referência e de um ícone pop que nunca foi visto desta forma.

– CineSesc: 14/06 – 19h

– Spcine Olido: 23/06 – 16h

The Strange Sound of Happiness

(Diego Pascal Panarello, Alemanha, Itália, 2018, 90’)

O diretor estreante Diego Pascal Panarello conta sua própria história, a de jovem siciliano desempregado, sem expectativas de futuro, fascinado pelo som hipnótico do Scacciapensieri (Marranzano em siciliano), uma harpa de boca que ficou famosa no ocidente quando Ennio Morricone incorporou o instrumento a suas trilhas sonoras para os Spaghetti Westerns.

Determinado a descobrir as raízes deste pequeno pedaço vibrante de metal, Diego viaja para as planícies geladas da Yakutia, na Sibéria, onde o instrumento, então chamado Khomus (“mago”), é considerado um símbolo de felicidade. Entre o cotidiano e o surreal, a comédia e o documentário, a verdade e a ilusão, nosso explorador relata com um pouco de humor sua relação com o melhor harpista região e um antigo luthier de ares místicos.

– CineSesc: 17/06 – 17h

– Spcine Lima Barreto (CCSP): 20/06 – 20h

When God Sleeps

(Till Schauder, Alemanha, Estados Unidos, 2017, 88’)

O medo contado em primeira pessoa através da vida cotidiana de Shahin Najafi, cantor de rap iraniano exilado na Alemanha, sobre o qual pesa uma fátua que colocou preço a sua cabeça por blasfêmia.

Medo sem heroísmo, sem epopéias, em um thriller claustrofóbico em que protagonistas e amigos próximos vivem em permanente estado de alerta.

– Spcine Olido: 14/06 – 17h

– CineSesc: 19/06 – 17h

III – ATIVIDADES PARALELAS

• MÚSICA  [ Ingresso Gratuito, exceto Cine Joia, Z e Blue Note ]

Pocket Show com integrantes do GRUPO RUMO

Ná Ozzetti, Luiz Tatit e Pedro Mourão, integrantes do Rumo fazem um pocket-show informal ao final da primeira sessão do filme no Festival.

– CineSesc: 13/06 – 21h15

Show da banda NAÇÃO ZUMBI

Show da banda dedicado ao repertório do disco “Rádio S.Amb.A: Serviço Ambulante de Afrociberdelia”, lançado há 20 anos, após a morte de Chico Science.

– Cine Joia: 13/06 – 23h

Show de MIQUEL SERRA

O músico e compositor espanhol, protagonista do documentário “Els ulls s’aturen de créixer” vem ao Festival para uma apresentação exclusiva, tocando e cantando alguns dos temas registrados no filme.

– Matilha Cultural: 15/06 – 20h30

Show da BANDA DE PÍFANOS DE CARUARU e MESTRE BIANO

A Banda de Pífanos de Caruaru, com seu fundador Sebastião Biano (que completa 100 anos no dia 23 de junho) fazem um show em ritmo de festa junina, logo após a sessão do filme “Pipoca Moderna”.

– Cinemateca Brasileira (área externa): 16/06 – 18h30

Pocket Show com ARRIGO BARNABÉ e VÂNIA BASTOS

O músico Arrigo Barnabé convida a cantora Vânia Bastos para juntos celebrarem a première do filme “Amigo Arrigo”, logo após a projeção do documentário.

– CineSesc: 16/06 – 19h

Show com músicos do filme ELETRONICA:MENTES

Arthur Joly, Loop B, Radio Droids, Anvil FX, entre outros, fazem breves apresentações musicais logo após a exibição especial do filme Eletronica:Mentes.

– Z Largo da Batata: 18/06 – 22h30

Show do MANI PADME TRIO

Apresentação do grupo instrumental Mani Padme Trio coroa sessão especial do filme “Zuza Homem de Jazz”, com a presença do homenageado.

– Blue Note SP: 19/06 – 22h15

Show da banda PIN UPS

O grupo se reúne para uma apresentação especial, em comemoração ao lançamento do documentário “Guitar Days”, de Caio Augusto Braga.

– Sala Adoniran Barbosa (CCSP): 22/06 – 18h30

Show da banda SUNDAY

Músicos retratados na série “História Secreta do Pop Brasileiro”, de André Barcinski, se reúnem para tocar hits inesquecíveis das décadas de 1970 e 1980, que compõem a trilha da série.

– Sala Olido: 22/06 – 19h30

Festa SOUND SYSTEM

Depois de um dia inteiro dedicado a filmes de reggae, dancehall e dub nas salas da Cinemateca, o Sound System Ruído Rosa e o coletivo FeminiNe Hi Fi se unem para fazer o público dançar.

– Cinemateca Brasileira (área externa): 22/06 – 19h30

• DEBATE E PALESTRA  [ Ingresso Gratuito ]

Cinema da Vela – Debate: DOCUMENTÁRIOS EM SÉRIE

O músico e jornalista José Antonio Algodoal conversa com o diretor de cinema e TV Marcelo Machado e a diretora e coordenadora do VOD Spcine Play Alessandra Dorgan sobre novos formatos e potencialidades da linguagem documental, com foco para o universo do documentário musical.

– CineSesc: 18/06 – 19h30

Palestra Internacional: JAVIER PORTA FOUZ

O diretor artístico do BAFICI vem ao festival falar sobre os processos de curadoria em festivais internacionais e os caminhos para expansão e internacionalização da produção audiovisual latino americana. Encontro realizado em parceria com a Spcine.

– Local e data a definir.

• FEIRA DE VINIL + DJs  [ Ingresso Gratuito ]

Alguns dos melhores vendedores de vinil e zines da cidade ocupam o saguão da Sala BNDES enquanto, na área externa, DJs da Dublab fazem um som dançante, inspirados em filmes do Festival.

– Cinemateca Brasileira: 20/06 – das 14h às 19h

O IN-EDIT BRASIL – 11º Festival Internacional do Documentário Musical é uma realização da In Brasil Produção Cultural, do Sesc São Paulo – Serviço Social do Comércio e do Governo Federal, através da Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cidadania. O evento tem patrocínio da Usina Colombo, através da Lei Federal de Incentivo à Cultural, e copatrocínio da Spcine e da Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Cultura. E parcerias com a Matilha Cultural e a Cinemateca Brasileira.

Serviço:

IN-EDIT BRASIL – 11º Festival Internacional do Documentário Musical

12 a 23 de junho em São Paulo.

PROGRAMAÇÃO PRINCIPAL (Sessões de Cinema)

Salas: CineSesc, Spcine Olido, Spcine Lima Barreto (CCSP) (CCSP), Cine Matilha (Matilha Cultural) e Cinemateca Brasileira (Sala BNDES e Sala Patrobras).

Ingresso: gratuito, exceto: CineSesc (R$ 12 inteira, R$ 6 meia, R$ 3,50 comerciário).

Online: Spcine Play (serviço de streaming, gratuito).

ATRIVIDADES PARALELAS (Shows, Palestra, Feira de Vinil, DJs)

Espaços: Sala Olido, Sala Adoniran Barbosa (CCSP), Matilha Cultural, Cinemateca Brasileira, Cine Joia, Z Largo da Batata e Blue Note SP.

Ingresso: gratuito, exceto: Cine Joia, Z Largo da Batata e Blue Note SP.

Programação e informações: http://www.in-edit-brasil.com

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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