Juliana Paes torce contra rebaixamento da Grande Rio

Juliana Paes na Grande Rio em 2018 – Foto: Gabriel Nascimento/Riotur

A atriz Juliana Paes publicou em seu Instagram, nesta terça-feira, um texto em que faz campanha abertamente para que a Grande Rio, escola pela qual desfilou este ano como rainha de bateria, não seja rebaixada.

Juliana cita uma suposta irregularidade no julgamento da escola, que teria sido injustamente despontuada em alegorias por causa do carro que “entalou” na concentração e não desfilou.

“Sim, ainda existe uma chance de a Grande Rio não ser rebaixada! Alguns dos mais entendidos sobre regulamento dizem que a escola foi duplamente ‘punida’ com a quebra do último carro. Ou perde-se os pontos que tinham sido retirados pelo atraso [estouro do tempo] (como foi feito) ou perde-se em alegorias e adereços pela alegoria que não passou… ‘Perder nas duas pontas foi injusto’ , dizem outros”, escreveu Juliana, que cita a reunião da Liesa que pode salvar a escola da queda.

“Eu que sou mais foliã do que grande entendedora de quesitos, fico aqui de dedos cruzados, torcendo para que o resultado dessa reunião com a Liesa não venha ferir qualquer regulamento ou coração e que seja feita com ‘justiça’ entre todas as agremiações! E olha ‘tamu juntu’ Grande Rio no acesso, no especial, não importa… Vamos juntos de coração aberto!!!”, publicou.

Outros famosos que desfilam pela escola de Duque de Caxias se declararam a favor de que não haja rebaixamento. David Brazil publicou texto do jornalista Rica Perrone que questiona o julgamento. No post de Juliana Paes, a atriz Thaila Ayala comentou: “Dedos cruzados aqui também”.

Pelo regulamento, a Grande Rio, 12ª colocada, deve ser rebaixada junto com o Império Serrano, que terminou em 13º e último lugar. No entanto, especula-se que parte das escolas estejam articulando uma “virada de mesa” para que as duas sejam poupadas. Se acontecer, o Grupo Especial terá 14 agremiações em 2019.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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