Liesa e Crivella se reúnem nesta quarta para tratar de verba

As escolas de samba insistiram, e finalmente Marcelo Crivella marcou um encontro para ouvir as reivindicações das agremiações. A reunião com o prefeito foi marcada para esta quarta-feira, dia 12, na sede da Riotur, na parte da tarde, com previsão para começar às 15h, segundo a empresa de turismo do Rio.

O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, participará como representante das escolas, em reunião que terá a participação também do presidente da Riotur, Marcelo Alves – que vem atuando como uma espécie de mediador dos conflitos entre a administração municipal e as agremiações.

O encontro é uma reivindicação persistente das escolas, que se ressentem por não conseguirem uma audiência com Crivella. Será a chance de selar a paz entre as partes, que se desentendem desde 2017, quando o prefeito reduziu em 50% a verba repassada às agremiações – de R$ 2 milhões para R$ 1 milhão. Este ano, porém, a crise se aprofundou.

Primeiro por conta da dificuldade de um encontro com Crivella. Em seguida, pela falta de informações, segundo os dirigentes do samba, por parte da prefeitura sobre valores e prazos.

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Diferença

O ápice das desavenças se deu na semana passada, quando a Riotur publicou no Diário Oficial uma previsão de verba 50% menor do que estava combinado, de acordo com as agremiações.

As escolas entendem que a prefeitura havia prometido R$ 1 milhão, além dos R$ 500 mil da Uber. Mas a empresa de transporte particular desistiu do patrocínio. 

No entanto, a administração Crivella sinaliza com o pagamento de apenas R$ 500 mil, conforme anunciado no Diário Oficial, em duas parcelas, pelo menos: a primeira este ano, de R$ 214 mil, e o restante em 2019, sem citar prazos e formas de repasse. Mais: afirma que no R$ 1 milhão prometido já estava incluída a parte da Uber.

Indignadas, e se sentido enganadas, as escolas se reuniram com a diretoria da Liesa para buscar uma solução e organizar a cobrança em conjunto sobre Crivella. Pelo menos uma reunião conseguiram. Não há, porém, sinal de que a verba aumente.