A porta-bandeira Raphaela Caboclo revelou neste sábado, 18, ter sofrido um grave acidente de carro em janeiro deste ano, a pouco mais de um mês do Carnaval. Ela não teve fraturas, mas sofreu paralisia facial e torção e lesão do tendão do joelho, o que a fez passar por sessões de fisioterapia pouco antes do desfile pela Unidos da Tijuca, além de ser submetida a tratamento com cirurgião plástico. A sambista conta que escola pediu que ela não revelasse o ocorrido.
No dia do acidente, a porta-bandeira estava na Lapa e chamou um carro pelo aplicativo, quando ocorreu a batida. Segundo ela, o motorista estava embriagado.
Raphaela foi demitida da Tijuca após o Carnaval, junto do mestre-sala Alex Marcelino.
O relato da porta-bandeira, publicado em seu perfil no Instagram, é impressionante. Ela publicou fotos de logo após o acidente, em que mostra os ferimentos causados pelo choque. As imagens são fortes.
“Completo 3 meses de vida. Não estou louca ou passando por alguma crise relacionada a idade. Hoje marca minha chegada nesse mundo, mas também num dia 18, de janeiro de 2020 pra ser exata, a oportunidade de permanecer nele”, diz Raphaela, que continua: “Nesse dia como de costume, esperei amanhecer para ir pra casa. Chamei um carro no app na Lapa e só lembro de ser acordada por uma enfermeira na maca do [hospital] Salgado Filho perguntando meu nome e contando que eu havia sofrido um sério acidente de carro porque o motorista estava BÊBADO. Foram quase 22h deitada naquela maca sem poder abrir os olhos porque conseguia sentir os cacos de vidro”, narra a porta-bandeira.
Raphaela diz que acordou pensando no ensaio da noite. Ao visitá-la, Alex levou a notícia de que a Unidos da Tijuca não queria que a notícia do acidente fosse divulgada. Na postagem, a artista pede desculpas.
“Só conseguia pensar no ensaio daquela noite, era sábado. Marcelino Alex chegou com a informação de que a escola não gostaria que a situação fosse divulgada. Silenciei conforme fui orientada.- Ainda em tempo, espero, venho me desculpar com os amigos, componentes e torcedores tijucanos pela minha ausência e silêncio. Agora sabem o porquê”, declara.
A sambista se recuperou a menos de duas semanas do desfile, período em que teve que conciliar os tratamentos da recuperação e os ensaios.
“Eu tinha menos de 2 semanas! rs Assim Aline e eu otimizamos nosso trabalho o máximo possível. Meus dias se resumiram em inúmeros remédios, fisioterapias e ensaios”, lembra.
“Agora olhando pra trás só consigo me encher de gratidão. Gratidão pela superação, por quem realmente me amar ter se mostrado, pela minha saúde e pela nova oportunidade para fazer valer a vida que Deus me deu. Novamente. Muito obrigada universo!!! Só peço saúde, no mais, não irei desapontar”, afirma.
Leia o relato na íntegra nas postagens abaixo, junto das fotos (imagens fortes):
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