Presidente da Mangueira sofre críticas por votar pela soltura de deputados

Chiquinho da Mangueira na Alerj – Foto: Thiago Lontra/Alerj

O presidente da Mangueira, Francisco de Carvalho, o que também é deputado estadual do Rio pelo partido Podemos, foi alvo de críticas entre o povo do samba na última sexta-feira. Tudo porque Chiquinho de Mangueira, como é conhecido, votou pela soltura dos deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi (todos do PMDB) na polêmica sessão na Alerj que libertou o trio da cadeia.

Picciani, Melo e Albertassi são acusados de receber propina, e tiveram prisão decretada na última quinta.

Saiba mais sobre as prisões aqui.

Chiquinho já havia votado a favor do parecer pela libertação dos parlamentares na Comissão de Constituição e Justiça, onde é vice-presidente. Mas ele presidiu a sessão porque o titular é justamente Albertassi, que estava preso.

Uma das críticas mais duras foi proferida pelo carnavalesco da Beija-Flor, Cid Carvalho, que chamou a Alerj de “uma imensa lixeira cheia de ratos”.

Em outro post, citou os deputados que votaram a favor da soltura na CCJ, classificando o grupo como “safados”.

Cid Carvalho já foi carnavalesco da Mangueira. O artista foi demitido por Chiquinho após o desfile de 2015. A saída não foi das mais pacíficas, e Cid deixou a escola fazendo duras críticas ao presidente.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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