União da Ilha 2017 - Cezar Loureiro/Riotur
Enquanto não conseguem uma reunião com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, as escolas de samba do Grupo Especial tentam se acertar entre si. Na noite da próxima quarta-feira, às 18h30, os representantes das agremiações se encontram na sede da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) para tratar do Carnaval do próximo ano.
Vários assuntos serão debatidos, mas o principal deles é se haverá desfiles ou não em 2018.
Apesar de a Liesa ter um canal aberto para conversar com a Riotur, Crivella, por sua vez, ainda não sentou para ouvir as escolas.
As agremiações ainda tentam convencer o prefeito a desistir do corte de 50% da verba da administração municipal. Mas o alcaide se mostra irredutível. As escolas, por sua vez, alegam que, com a redução dos recursos, os desfiles ficam inviáveis.
“Temos prazos”
O blog ouviu o presidente da União da Ilha, Ney Filardi, sobre a expectativa para a reunião. O dirigente trata o encontro como “decisivo”, de onde as escolas devem sair com uma posição conjunta, mas prefere falar mais somente após o encontro.
“Nós temos nossos prazos, e não podemos ficar esperando o prefeito a vida toda. Ele pode fazer tudo, só não pode nos proibir de desfilar ou não desfilar”, declarou Filardi.
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Entenda o caso
Crivella anunciou que pretende cortar em 50% a verba destinada às escolas de samba para investir em creches. O valor em 2017 foi de R$ 24 milhões, sendo R$ 2 milhões para cada agremiação. Como em 2018 serão 13 escolas no Grupo Especial, a expectativa era que o montante chegasse a R$ 26 milhões. Mas, conforme a Riotur (Empresa Municipal de Turismo do Rio de Janeiro), responsável por organizar a festa, já confirmou, o valor ficará mesmo em R$ 13 milhões.
A Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) anunciou que, sem os R$ 13 milhões, os desfiles ficam inviáveis em 2018, e decidiu suspender as apresentações até que as partes cheguem a um acordo. A entidade espera conseguir um encontro com o prefeito, algo que vem tentando há meses, sem sucesso.
A Riotur disse, em nota, que o Carnaval está garantido e afirmou que vai buscar na iniciativa provada os recursos para as escolas. Mas confirma que as creches são prioridade.
Em resposta, sambistas realizaram um protesto. O grupo se concentrou em frente ao edifício administrativo da prefeitura, na Cidade Nova, e caminhou até a Marquês de Sapucaí.
O prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, se prontificou a ajudar e ofereceu levar os desfiles para a cidade da Baixada Fluminense. “A festa traz receita, movimenta a economia. Tem dinheiro para tudo. Se puder levar a Sapucaí para Caxias, eu banco. Vai dar lucro, traz turistas, é importante para a cidade”, disse Reis ao jornal Extra.
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EU CONCORDO COM O PREFEITO , AS CRECHES SÃO PRIORIDADE, CARNAVAL É APENAS FESTA QUE GERA LUCROS ALTOS APENAS PARA O TURISMO, É APENAS UMA FESTA , QUE CLARO PARA QUEM VIVE DO SAMBA É MUITO MAIS DO QUE UMA FESTA , É PAIXÃO PELO FAZ E TRADIÇÕES MAS É APENAS UMA FESTA QUE DURA UMA VEZ AO ANO E APENAS ALGUNS DIAS, JÁ OS BENEFICIO DE TER MAIS VERBAS PARA A EDUCAÇÃO VAI DURAR A VIDA TODA , PRINCIPALMENTE CRECHE QUE VAI AJUDAR MUITAS MÃES E TER MAIS TEMPO PARA TRABALHAR SEM SE PREOCUPAR CO SEU FILHO PQ ESTÁ BEM NA CRECHE ,O PROBLEMA DO BRASIL E DA POPULAÇÃO É QUE SÓ PENSAM EM FESTA E FARRA NÃO SE PREOCUPA COM EDUCAÇÃO E SAÚDE PRIORIDADES E DIREITOS DA NOSSAS CONSTITUIÇÃO .....ACORDA BRASIL VAMOS PENSAR ANTES DE CAUSAR POR COISAS TÃO PEQUENAS FESTA NÃO AJUDA E NEM ENCHE BARRIGA , AGORA DIREITOS SIM NOS TRAZ BENEFÍCIOS JÁ QUE VIVEMOS NUM PAIS QUE TÃO POUCO FAZ PELAS POPULAÇÃO .....