E a capa do CD de 2018?

Parece uma bobeira para quem não acompanha de perto as escolas, mas a capa do disco com os sambas de enredo é algo tão esperado quanto os próprios sambas, pelo menos para os torcedores.

(Para os desavisados: a campeã de um ano ilustra a capa do álbum do Carnaval seguinte; e a vice-campeã vai para a contracapa.)

Bastou a Mocidade anunciar que pediria a divisão do título de 2017 com a Portela, que logo surgiram montagens (algumas de gosto duvidoso) de como seria a capa do CD de 2018. Inclusive com as duas escolas dividindo a honra, como a que ilustra este post.

No pronunciamento desta quinta-feira, em que anunciou o recurso para anular a plenária da Liesa, o presidente da Portela, Luís Carlos Magalhães, foi perguntado sobre o assunto. O dirigente disse que a questão era menor, de responsabilidade da liga. Mas não deixou de fazer piada com a situação.

“Espero que não tenha recurso”, brincou.

Para quem não lembra, abaixo a capa e a contracapa do disco (de vinil, claro) de 1985, com a supercampeã Mangueira na frente e a Portela, campeã do desfile de domingo, no verso. As duas dividiram o título de 1984.

A porta-bandeira Mocinha na capa de 1985

E com três?

Em 1981, com o triplo empate do ano anterior, a solução foi colocar Portela, Imperatriz e Beija-Flor na capa. Deram um jeito ilustrando com fotos do trio aplicadas em pandeiros. Veja abaixo: