Alexandre Louzada está de volta à Beija-Flor. A contratação do carnavalesco foi anunciada nesta quinta-feira, 21.
A escola informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que Louzada realizará sozinho o desenvolvimento do próximo Carnaval. Com isso, está extinto formato das comissões.
A última vez que a Beija-Flor teve um carnavalesco solo foi em 1997, com Milton Cunha. A partir de 1998, a escola passou a ter seus desfiles criados pelas comissões, que tiveram vários membros e configurações diferentes desde então. O período é o mais vitorioso da escola, com nove títulos – 1998, o tri 2003-05, o bi 2007-08, 2011, 2015 e 2018 -, época em que a Beija-Flor dominou o Carnaval e ajudou a criar uma “grife” que influenciou outras agremiações, sem o mesmo resultado.
No seu derradeiro Carnaval, em 2019, a comissão teve entre seus integrantes o renomado carnavalesco Cid Carvalho, além de Victor Santos, Bianca Behrends, Rodrigo Pacheco, Léo Mídia e Válber Frutuoso.
Mudanças
A decisão de “repatriar” Louzada marca também o retorno da Beija-Flor ao seu estilo mais clássico, marcado pelo luxo e opulência, com forte apelo visual, distante do que foi apresentado nos últimos dois desfiles. Nesses, a agremiação priorizou a dinâmica das alegorias em vez da estética, fruto em parte da maior participação do coreógrafo Marcelo Misailidis na concepção dos enredos.
Também pesou a mudança na gestão da escola, com maior poder de decisão dado ao jovem herdeiro Gabriel David, filho de Anísio Abraão David.
Deu certo em 2018, com a conquista do título – ainda que muitos coloquem o resultado na conta da força do chão nilopolitano. Este ano, porém, já sem Laíla, a escola amargou um 11º lugar, pior resultado da sua história no Grupo Especial.
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Um dos mais experientes artistas do Carnaval, Louzada já assinou, como integrante da comissão, cinco desfiles na Deusa da Passarela, com três títulos: 2007, 2008 e 2011, quando inclusive ganhou também o Carnaval em São Paulo, com o Vai-Vai.
O carnavalesco ganhou mais três títulos no Grupo Especial do Rio: Mangueira 1998, Vila Isabel 2006 e Mocidade Independente de Padre Miguel 2017, sua última escola antes do retorno a Nilópolis.
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A Comissão de Carnaval continua, mais estando na Direção de Carnaval e auxiliando o Louzada, mais pra quem deu mais títulos a escola deveria ser extinguir de vez e não rebaixar para outros cargos, até por quê não se tem mais o seu maior mentor :Laíla.
O título da Beija-Flor não foi feito pelo playboyzinho, quem ganhou mesmo foi o chão da escola e simplesmente o Laíla. e outra semana passada ele quase que fez uma fake news ao falar que o Louzada não ia fazer sozinho o desfile de 2020, quando na verdade ele seria responsável pelo desfile, rebaixando os membros da Comissão para auxiliares e na Direção de Carnaval.