A Caixa Econômica Federal vai liberar R$ 8 milhões para as 13 escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro.
Os recursos são parte dos R$ 13 milhões prometidos pelo presidente Michel Temer às agremiações.
Mais detalhes sobre o repasse serão conhecidos no próximo dia 24. Segundo O Globo, os recursos virão via Lei Rouanet. A expectativa é que o Governo Federal ainda viabilize o restante.
“Estamos em conversas para conseguir os outros R$ 5 milhões”, disse o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, ao Setor 1. O dirigente confirmou a informação do repasse da Caixa. Outras estatais podem repetir o gesto do banco.
Pelo lado da Prefeitura do Rio, as escolas ainda não viram a cor do dinheiro. O prefeito Marcelo Crivella cortou em 50% o valor da subvenção, que seria de R$ 26 milhões. Desses outros R$ 13 milhões, as primeiras três parcelas (julho, agosto e setembro) não foram pagas. Há a expectativa de que elas sejam depositadas no dia 25. O clima entre alguns dirigentes do samba, porém, era de certa desconfiança nos últimos meses. O presidente da União da Ilha, Ney Filardi, já fez críticas públicas a Crivella e admitiu que a situação financeira da escola está longe de ser boa.
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Entenda o caso do corte de verba
Crivella anunciou que pretende cortar em 50% a verba destinada às escolas de samba para investir em creches. O valor em 2017 foi de R$ 24 milhões, sendo R$ 2 milhões para cada agremiação. Como em 2018 serão 13 escolas no Grupo Especial, a expectativa era que o montante chegasse a R$ 26 milhões. Mas, conforme a Riotur (Empresa Municipal de Turismo do Rio de Janeiro), responsável por organizar a festa, já confirmou, o valor ficará mesmo em R$ 13 milhões.
A Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) anunciou que, sem os R$ 13 milhões, os desfiles ficam inviáveis em 2018, e decidiu suspender as apresentações até que as partes cheguem a um acordo. A entidade espera conseguir um encontro com o prefeito, algo que vem tentando há meses, sem sucesso.
A Riotur disse, em nota, que o Carnaval está garantido e afirmou que vai buscar na iniciativa provada os recursos para as escolas. Mas confirma que as creches são prioridade.
Em resposta, sambistas realizaram um protesto. O grupo se concentrou em frente ao edifício administrativo da prefeitura, na Cidade Nova, e caminhou até a Marquês de Sapucaí.
O prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, se prontificou a ajudar e ofereceu levar os desfiles para a cidade da Baixada Fluminense. “A festa traz receita, movimenta a economia. Tem dinheiro para tudo. Se puder levar a Sapucaí para Caxias, eu banco. Vai dar lucro, traz turistas, é importante para a cidade”, disse Reis ao jornal Extra.
No dia 28 de junho, Crivella recebeu as escolas de samba e ficou decidido que haverá desfile em 2018.
A Prefeitura acertou pagar R$ 1 milhão para cada escola e se comprometeu a conseguir mais R$ 500 mil da iniciativa privada.
No dia 25 de julho, o presidente da República, Michel Temer, prometeu repassar mais R$ 1 milhão para cada agremiação, cobrindo o corte promovido por Crivella.
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Porque a Cassino Econômica Fededral não repassa oito milhões para uma Santa Casa???