Salgueiro critica postura de ex-presidente da escola em ensaio: ‘Faltou educação e respeito’

A ex-presidente do Salgueiro, Regina Celi, foi alvo de críticas da diretoria da escola neste domingo, 17, por causa da postura da ex-dirigente durante o ensaio técnico da agremiação, no último sábado, 16.

Regina participou ativamente da apresentação na Marquês de Sapucaí, evoluindo com outros componentes e interagindo com o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Sidclei e Marcela, a convite destes, que ofereceram a bandeira à dirigente.

O gesto causou furor nos presentes, muito pela surpresa: Marcela foi afastada – ou demitida, dependendo da versão – da escola em 2018 quando estava grávida.

“Sobre os acontecimentos envolvendo a postura da ex-presidente, lamentamos que uma pessoa que esteve por tantos anos à frente da gestão do Salgueiro, tenha tido comportamento que seria reprovado por ela mesma em outras ocasiões, visto que, tal atitude poderia ter atrapalhado o desempenho dos componentes e, temos certeza de que em sua gestão, um ato semelhante de um TORCEDOR apaixonado seria, não somente reprovado, como reprimido”, publicou o Salgueiro no Instagram.

“Faltou educação e, sobretudo, respeito aos componentes que ali estavam e sabiam da importância do ensaio técnico para uma escola de samba”, continua a escola.

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Por fim, a diretoria exaltou a “atitude profissional e ética” do casal.

“Entendemos que quem quer o bem do GRESAS age em prol da escola e não contra ela. Louvamos a atitude profissional e ética do nosso primeiro casal Sidclei e Marcella e, por conta disto pedimos que assim como o Acadêmicos do Salgueiro respeita a sua história, que nossa instituição também seja respeitada por quem ali já esteve”, conclui.

Turbulência

A relação entre Regina e o atual presidente do Salgueiro, André Vaz, está longe de ser amistosa. Vaz assumiu o comando da escola após longa batalha judicial, depois de eleições com resultado questionado.

O atual comandante só assumiu em dezembro, amparado por decisão da Justiça. Em seguida, promoveu o retorno de Sidclei e Marcela e do intérprete Quinho, mas demitiu o mestre bateria Marcão. Desde então, Vaz vem criticando a gestão anterior por causa das dívidas da escola.