Mascote da Mocidade, Castorzinho não pode revelar a voz e já foi substituído (mas perceberam)

Castorzinho, mascote da Mocidade – Romulo Tesi

O mais requisitado para fotos na concentração da Mocidade na Marquês de Sapucaí é o mascote da escola, o Castorzinho. Em papo com o Setor 1 enquanto se aprontava para o desfile desta terça-feira (4), o artista por trás da pesada fantasia de espuma e pelúcia disse que só topou falar porque não teria a voz registrada.

“Posso falar, mas não posso gravar”, disse o mascote.

A preocupação é evitar que seja reconhecido, e assim quebrar a magia do personagem.

Tanto que uma vez foi substituído, mas os fãs perceberam a mudança.

“Passei seis meses morando nos Estados Unidos, e as pessoas perceberam e perguntavam: ‘Castorzinho, é você mesmo?’. Quando voltei, reassumi o posto”, contou. Para alívio dos fãs, incluindo a rainha de bateria da Mocidade, Fabíola Andrade.

Em um evento, a própria se aproximou do mascote para conferir se o Castorzinho real oficial havia voltado.

“Ela levantou a cabeça da fantasia pra ver se era eu mesmo”, diverte-se.

O Castorzinho faz parte do elenco da escola desde 2021, e este será o quarto desfile. Dessa vez, de mochila de astronauta e sabre de luz – nota 10 em fantasia.

“Todo trabalhado no led”, diz o mascote, animado, apesar do calor dentro da roupa.

“A gente sofre um pouquinho, mas é prazeroso”, conclui.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

Adicionar comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.