A Prefeitura do Rio anunciou nesta quarta-feira o pagamento da primeira parcela, de três, do repasse de verba para as escolas de samba do Grupo Especial.
Do total de R$ 1 milhão para cada, a administração de Marcelo Crivella divulgou o depósito de R$ 450 mil. Outros R$ 450 mil estão prometidos para até dia 30 de novembro. Os R$ 100 mil restantes serão pagos após a prestação de contas.
Crivella e o presidente da Riotur, Marcelo Alves, entregaram ao presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba), Jorge Castanheira, um cheque simbólico em tamanho ampliado, típico das premiações em programas televisivos, com o valor de R$ 13 milhões, o total da subvenção municipal para as agremiações.
“Estamos aqui hoje cumprindo o que foi prometido às escolas. Até o fim do mês, vamos pagar 90% do valor total da verba. Tenho certeza que a Liesa vai fazer o melhor carnaval de todos os tempos”, disse Crivella.
O depósito foi feito com um considerável atraso – a primeira parcela estava prevista para julho. A demora vem atrapalhando o planejamento das escolas e, conforme o Setor 1 apurou, alguns dirigentes cogitaram mudar os projetos de desfile.
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Crivella decidiu cortar 50% da verba para as escolas do Grupo Especial este ano, reduzindo o montante de R$ 2 milhões para R$ 1 milhão para cada agremiação. O prefeito também diminuiu pela metade a subvenção para a Série A (acesso), motivando a divulgação de uma carta aberta pelas escolas e a direção da entidade fazendo duras críticas à medida.
O Governo Federal se comprometeu a cobrir o rombo (ou pelo menos parte dele) de R$ 13 milhões. Até o momento, sabe-se apenas que a Caixa deve repassar R$ 8 milhões. O dinheiro, porém, ainda não chegou às agremiações, que ainda enfrentam restrições do Ministério do Trabalho. A Superintendência do Rio, após vistoria, mandou interditar os barracões (alguns parcialmente) ou interromper algumas atividades por conta de problemas em relação à segurança do trabalho.
Não há previsão de vistoria nos barracões das escolas da Série A, segundo o próprio Ministério do Trabalho.
Entenda o caso do corte de verba
Crivella anunciou que pretende cortar em 50% a verba destinada às escolas de samba para investir em creches. O valor em 2017 foi de R$ 24 milhões, sendo R$ 2 milhões para cada agremiação. Como em 2018 serão 13 escolas no Grupo Especial, a expectativa era que o montante chegasse a R$ 26 milhões. Mas, conforme a Riotur (Empresa Municipal de Turismo do Rio de Janeiro), responsável por organizar a festa, já confirmou, o valor ficará mesmo em R$ 13 milhões.
A Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) anunciou que, sem os R$ 13 milhões, os desfiles ficam inviáveis em 2018, e decidiu suspender as apresentações até que as partes cheguem a um acordo. A entidade espera conseguir um encontro com o prefeito, algo que vem tentando há meses, sem sucesso.
A Riotur disse, em nota, que o Carnaval está garantido e afirmou que vai buscar na iniciativa provada os recursos para as escolas. Mas confirma que as creches são prioridade.
Em resposta, sambistas realizaram um protesto. O grupo se concentrou em frente ao edifício administrativo da prefeitura, na Cidade Nova, e caminhou até a Marquês de Sapucaí.
O prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, se prontificou a ajudar e ofereceu levar os desfiles para a cidade da Baixada Fluminense. “A festa traz receita, movimenta a economia. Tem dinheiro para tudo. Se puder levar a Sapucaí para Caxias, eu banco. Vai dar lucro, traz turistas, é importante para a cidade”, disse Reis ao jornal Extra.
No dia 28 de junho, Crivella recebeu as escolas de samba e ficou decidido que haverá desfile em 2018.
A Prefeitura acertou pagar R$ 1 milhão para cada escola e se comprometeu a conseguir mais R$ 500 mil da iniciativa privada.
No dia 25 de julho, o presidente da República, Michel Temer, prometeu repassar mais R$ 1 milhão para cada agremiação, cobrindo o corte promovido por Crivella.
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Crivela; e os Hospitais ou melhor as centenas de pessoas que necessitam de remédios ; cuidados; etc; como ficam?????? e a Segurança??????