Setor 1 recebe Grande Rio aos gritos de ‘é campeã’, e torcida da Beija-Flor responde: ‘vice’; camisas exaltam ‘campeã do povo’

Apresentação da bateria da Grande Rio para o Setor 1 – Romulo Tesi

Em mais um episódio da polêmica apuração do Grupo Especial do Rio de Janeiro, a Grande Rio, segunda colocada, foi recebida no Setor 1 da Marquês de Sapucaí, neste sábado (8), no Desfile das Campeãs, aos gritos de “é campeã!”.

Na pista, membros da diretoria da escola de Duque de Caxias e componentes reagiram com palmas e repetindo os gritos.

No entanto, o Setor 1 já estava ocupado por torcedores da Beija-Flor, consagrada campeã de fato da apuração da última quarta-feira (5). A turma então reagiu com gritos de “vice-campeã”.

Houve um grupo, não identificado, que puxou até “Vou Festejar”, clássico eternizado por Beth Carvalho e cantado por torcidas de futebol nos estádios.

O duelo durou até o início do esquenta da Grande Rio. Membros da escola consideram que a escola foi injustiçada com o resultado, e reclamam de notas principalmente de bateria. A diferença para a campeã Beija-Flor foi de apenas um décimo.

Na concentração, foi possível ver pessoas usando uma camisa com dizeres como “A verdadeira campeã do povo 2025” e “Parabéns à verdadeira campeã do Carnaval 2025”.

Em contato com o blog, a assessoria de comunicação da Grande Rio informou que a confecção das camisetas foi uma iniciativa independente, sem envolvimento da escola.

O assistente do coreógrafo Bira Dance, Ari Xavier (foto), ostentava com orgulho uma faixa de campeão.

Foto: Romulo Tesi

Na vez da Beija-Flor desfilar, aí sim, os gritos de “é campeã” começaram quando o último carro da Grande Rio mal havia chegado à linha de início. E se intensificaram quando a bateria ocupou a armação.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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