A ideia de contar com as Forças Armadas no policiamento do Rio de Janeiro durante o Carnaval não vai sair da concentração.
Nesta sexta-feira, em encontro do ministro da Defesa, Raul Jungmann, e do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, os dois descartaram a medida, pedida pelo prefeito Marcelo Crivella na última quinta.
Jungmann não vê necessidade. “Não há descontrole, não há desordem. O governo do Rio enfrentou grandes eventos recentemente sem precisar de Forças Armadas”, declarou o ministro, que ainda fez uma brincadeira ao prever que outras cidades poderiam fazer a mesma solicitação.
“Se eu desse aqui e negasse a elas, os prefeitos de outras capitais poderiam dizer: ‘Quem não gosta de frevo, bom ministro não é'”, declarou Jungmann, numa referência a Crivella, que um dia antes cantou “quem não gosta de samba, bom prefeito não é” – citando o “Samba da Minha Terra”, de Dorival Caymmi.
Pezão, que seria o responsável por fazer o pedido do reforço formalmente, não se empolgou com a ideia. “Existe um plano de segurança nosso que sempre funcionou no carnaval. Não vamos pedir Forças Armadas”, disse.
(Com Agência Brasil)
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