O presidente da Riotur, Marcelo Alves, saiu em defesa do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, na polêmica com a Mangueira.
Nesta quarta-feira, após a apuração que consagrou a Beija-Flor campeã do Carnaval de 2018, Alves declarou que achou inadequada a brincadeira em um dos carros da Manga, em que o prefeito foi retratado como um boneco de Judas, malhados no Sábado de Aleluia.
Carnaval é uma democracia e todos têm liberdade de expor suas opiniões, mas com limites. Passou um pouco o limite em alguns casos.
“(A Mangueira) Desrespeitou não só uma autoridade, mas um pai de família. Questionar, ir contra… Estamos aqui para isso, mas tem que ter respeito. Colocar uma imagem dele de Judas enforcado não foi legal. Perderam a oportunidade de mostrar outras alegorias ainda mais lindas”, declarou Alves.
“Carnaval é uma democracia e todos têm liberdade de expor suas opiniões, mas com limites. E passaram do limite em alguns casos”, completou.
A relação das escolas de samba e a Prefeitura azedou em meados de 2017, quando Crivella anunciou o corte de 50% na verba para as agremiações. A redução motivou inclusive a criação do enredo da Mangueira (“Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco”), desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira. Este, por sua vez, nunca mediu palavras para criticar o prefeito.
No entanto, Alves descarta ação na Justiça, nem crê que o novo mal-estar vá piorar ainda mais a relação da Prefeitura com as escolas. Pelo menos da parte da administração municipal.
“Nunca levamos para esse lado, mas acho que eles levaram”, disse.
Falta de respeito e de limites foi o que fez o senhor prefeito ao virar as costas para o povo do samba. Quanto ao.presidente da Riotur, é apenas um fantoche.