Fotógrafa atropelada por carro da Tuiuti deixa UTI e diz que nasceu de novo

AgNews

A fotógrafa Lúcia Mello, 56 anos, uma das pessoas feridas no acidente com o carro da Paraíso do Tuiuti, no desfile do dia 26 de fevereiro, deixou neste final de semana a UTI (Unidade de terapia intensiva) do Hospital Miguel Couto, na zona sul do Rio. Lúcia sofreu fratura exposta na perna ao ser atropelada em frente ao Setor 1 do Sambódromo. Ela chegou a ser prensada contra a grade.

Em texto publicado no Facebook, Lúcia comemorou o avanço na recuperação, agradeceu pelas mensagens de apoio e disse que nasceu de novo.

Reprodução/Facebook
Lúcia em frente ao Setor 1, em foto de 2016

Veja a mensagem de Lúcia:

“Primeiro de tudo agradecer a misericórdia que Jesus teve por mim dando-me a oportunidade de ter nascido novamente.

Meu marido e filhos até aqui foram meus alicerces, os familiares e amigos com suas orações, doação de sangue e carinho foram âncoras pra que eu conseguisse chegar até aqui.

Não tenho condições de responder a cada um, porque foram mais de 12000 mensagens no zap e inúmeras no face, e eu também me emociono muito e não pode porque altera a minha pressão.

Como já estou no quarto e agora já posso ver o cel, não podia deixar de registrar que sou um milagre de Deus!

E muito obrigada a todos pelas orações, mas continuem orando que apenas passei pela primeira fase, outras virão e conto com a oração de vocês.

Beijo no coração de todos e mais uma vez o meu e de toda minha família OBRIGADA.

As visitas acontecem todos os dias das 11h às 20h enfermaria 209 da Ortopedia.

Um grande beijo!”

O acidente, ocorrido logo no primeiro desfile do Grupo Especial, deixou 20 feridos. O caso de Lúcia é um dos mais graves.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou quatro pessoas envolvidas com o acidente, todas acusadas de negligência, imprudência e imperícia. A ação tem como alvos o motorista, o diretor de alegoria, o diretor de Carnaval e um engenheiro.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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