Mangueira é a maior campeã em anos de Copa; Ilha vai bem

O insulano Anderson Baltar, da Rádio Arquibancada, amigo do Setor 1, lembrou que a União da Ilha costuma ir bem nos anos de Copa do Mundo.

É verdade. A escola tem inclusive um título, o do acesso de 1974, com “Lendas e festas das yabás”. Isso sem falar em 1978 (4º lugar) e 1982 (5º), com os clássicos planetários “O Amanhã” e “É Hoje”, respectivamente. Em 1986, a União ficou em 5º com “Assombrações”. “Abrakadabra” valeu um 4º lugar em 1994, o ano do tetra. Ainda que o desfile tenha sido problemático, 1998 foi o ano do sambaço de “Fatumbi”.

Em 2010, a escola voltou ao Grupo Especial e se manteve ao superar a Viradouro. O enredo sobre Dom Quixote de La Mancha teve a assinatura de Rosa Magalhães. Em 2014, o belo e apaixonante “É brinquedo, é brincadeira. A Ilha vai levantar poeira!” rendeu um 4º lugar (mas há quem diga que o desfile poderia dar em título, não fosse a mania dos jurados em julgar as bandeiras…)

Portanto, o insulano mais otimista já pode se preparar para o Desfile das Campeãs.

União da Ilha 2014 – André Lobo/Riotur

Mangueira “rainha” de Copas

Se a União da Ilha vai bem na época de Mundial da Fifa, a Mangueira é a maior campeã.

A escola do vascaíno Leandro Vieira tem cinco títulos nos anos de Copa, seguida da Portela, com quatro.

Veja abaixo quem são as campeãs que coincidiram com a competição:

Itália 1934 – Mangueira
França 1938 – –
Brasil 1950 – Império Serrano/Mangueira
Suíça 1954 – Mangueira
Suécia 1958 – Portela
Chile 1962 – Portela
Inglaterra 1966 – Portela
México 1970 – Portela
Alemanha 1974 – Salgueiro
Argentina 1978 – Beija-Flor
Espanha 1982 – Império Serrano
México 1986 – Mangueira
Itália 1990 – Mocidade
EUA 1994 – Imperatriz
França 1998 – Mangueira/Beija-Flor
Japão e Coreia do Sul 2002 – Mangueira
Alemanha 2006 – Vila Isabel
África do Sul 2010 – Unidos da Tijuca
Brasil 2014 – Unidos da Tijuca

Mangueira – 5 títulos
Portela – 4
Império Serrano/Beija-Flor/Unidos da Tijuca – 2
Salgueiro/Mocidade/Imperatriz/Vila Isabel – 1

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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