Liesa leva para setembro definição sobre adiamento do Carnaval; Rio pode ficar sem desfiles em 2021

Viradouro 2020 – Fernado Grilli/Riotur

Com BandNews FM Rio e Rádio Bandeirantes

A definição sobre os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro em 2021 ficou para fins de setembro. Assim ficou decidido após reunião com os representantes das agremiações na sede da Liesa, na noite desta terça-feira, 14.

O que está praticamente definido, segundo o presidente da liga, Jorge Castanheira, é que, sem vacina, não haverá desfiles no Carnaval 2021. A tendência é que eles só ocorram, neste caso, em 2022. Já a ideia de um adiamento para o meio do ano perdeu força, e é considerada uma possibilidade remota.

A reunião foi o primeiro encontro, pelo menos oficial, entre as escolas para debater o Carnaval de 2021.

As escolas seguem com os trabalhos nos barracões paralisados, ainda que algumas já tenham anunciado seus enredos para o próximo Carnaval. Apesar disso, as agremiações não interromperam completamente suas atividades, e reforçaram o esforço de ajuda aos atingidos pela pandemia de coronavírus.

A Prefeitura do Rio informou que ainda não é possível falar em definição sobre o Carnaval e que estuda alternativas para diversos cenários.

Salvador

Em Salvador, o prefeito ACM Neto descartou a realização do Carnaval em que haja uma vacina para a Covid-19. Na capital baiana, o mês limite para a decisão é novembro.

“Vamos ter que tomar uma decisão ainda esse ano. Não dá para deixar esse assunto correr por muito tempo. Temos que decidir até novembro se o Carnaval vai acontecer. A gente não vai permitir que a festa aconteça sem segurança completa para a população. A menos que haja uma vacina e a garantia de imunidade coletiva, dificilmente o Carnaval será mantido para fevereiro de 2021”, declarou Neto em entrevista ao Datena, na Rádio Bandeirantes, nesta terça-feira, 14.

Na hipótese de adiamento, os dias de folia em Salvador devem ficar para mais perto do meio do ano, no final de maio ou começo de junho.

O prefeito defende que a decisão seja conjunta com outras cidades que também têm grandes carnavais, como Rio de Janeiro e São Paulo.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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