O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) instaurou inquérito civil para apurar o descumprimento do regulamento do desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio em 2018.
A ação se deve ao cancelamento do rebaixamento este ano, como já havia acontecido em 2017. Em 2018, as escolas salvas pela virada de mesa foram Grande Rio e Império Serrano, penúltima e última colocadas, respectivamente. A decisão foi anunciada após plenária na Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), no dia 28 de fevereiro.
O inquérito é de responsabilidade da Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Capital.
Leia também
Grande Rio é comparada ao Fluminense; veja como a internet reagiu à virada de mesa
Sossego anuncia enredo sobre intolerância religiosa com ‘santo’ dos traficantes mexicanos como protagonista
O MPRJ disse que enviou um ofício à Liesa, que terá 30 dias para se manifestar sobre o assunto e explicar a mudança no tapetão.
A virada de mesa de 2018 teve como principal incentivadora a Grande Rio, que contou com o apoio de pessoas influentes do Rio de Janeiro.
Pelo menos quatro políticos pediram para que não houvesse rebaixamento: o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; o prefeito de Duque de Caxias (cidade da Grande Rio), Washington Reis; o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (para a surpresa de muitos, dado o clima pouco amistoso entre ele e as escolas após o corte de verba); e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Adicionar comentário