A pouco mais de 24 horas dos desfiles das escolas de samba, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) entrou com uma ação pública pública na última quarta-feira, 27, pedindo à Justiça a imediata interdição do Sambódromo da Marquês de Sapucaí.
A ação foi ajuizada pela 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania junto à 1ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital.
O MP, porém, afirma que, caso o Corpo de Bombeiros faça vistoria na Passarela do Samba e conceda o certificado de autorização especial após vistoria, os desfiles poderão ser realizados.
A Justiça deu 24 horas para os Bombeiros emitirem o certificado.
Além disso, o MP pede que a Justiça condicione a liberação dos desfiles à assinatura de um Termo de Responsabilidade pelos presidentes da Riotur, Marcelo Alves, e da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, assegurando que o Sambódromo tem “condições de segurança suficientes, além de apresentar plano de obras/trabalho para adequação das instalações físicas do local”. O prazo para assinatura foi estipulado em 24 horas.
O MP ainda ressalta que o Sambódromo já está preventivamente interditado para eventos, e que a liberação depende do Corpo de Bombeiros.
Recentemente, foram descobertos problemas no Sambódromo, como fiações e vergalhões expostos e vãos na arquibancada. O MPRJ disponibilizou para download a petição, com fotos das irregularidades encontradas no local.
O Setor 1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Liesa, que informou não ter sido notificada. O mesmo respondeu a Riotur:
A Riotur informa que não foi notificada até o momento da decisão da ação civil pública em questão. Nos pronunciaremos quando tomarmos conhecimento do teor da ação.
-Aonde é isso aqui no Brasil?
-Voces estão de brincadeira!
Se tivessem que interditar por que não o fizeram antes?
Não estão vendo que há interesses de figurões e as cervejarias que já investiram uma “grana” alta nisso tudo. Agora quero ver o Corpo de Bombeiro assumir sózinho e liberar.
É ruim, hem