O empresário Roberto Medina, criador do Rock in Rio, pode assumir a gestão dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, informou nesta terça-feira o jornalista Léo Dias, do jornal O Dia. A ideia, segundo o colunista, começou a ser debatida na reunião com os representantes das agremiações e da Liesa, na noite da última segunda-feira.
Por meio de sua assessoria de comunicação, Medina e a organização do festival negaram a informação.
“Sobre a nota divulgada na coluna do Leo Dias, no jornal O Dia de hoje, 11 de dezembro, o empresário Roberto Medina e a organização do Rock in Rio negam tais informações reafirmando não terem qualquer envolvimento ou negociação com a LIESA/Organização do Carnaval Carioca de 2019”, informou em nota os citados pelo colunista.
O encontro foi convocado justamente para buscar uma saída para a crise financeira que abateu as escolas depois que o Uber desistiu do patrocínio de R$ 500 mil por escola e que a prefeitura anunciou repasse de apenas R$ 500 mil, e não R$ 1 milhão, como era era esperado.
A ideia teria sido levado ao grupo por Gabriel David, filho de Anísio Abraão David, presidente de honra da Beija-Flor. O projeto incluiria adoção de compliance e mudaria radicalmente as negociações comerciais, principal foco de problemas da Liesa. Além da Uber, a rede de supermercados Guanabara também deixou de patrocinar os desfiles recentemente.
O contrato teria duração de quatro anos e poderia ser assinado já para 2019, com mudanças mais profundas a partir de 2020. O diretor de operações do Rock in Rio, Márcio Cunha, tocaria o projeto, segundo o jornalista.
Mocidade rockeira
Em 2013, a Mocidade Independente de Padre Miguel desfilou com o enredo sobre o Rock in Rio – e a experiência não foi das melhores. Com “Eu vou de Mocidade com samba e Rock in Rio, por um mundo melhor”, a escola terminou na 11ª e penúltima colocação, uma cima da posição de rebaixamento.
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