Lins passa sem carro da Lapa em desfile sobre Madame Satã; bateria e samba se destacam

Parte do carro da Lins sendo guinchado após desfile – Romulo Tesi

Segunda escola a desfilar nesta sexta-feira (17) na Marquês de Sapucaí, na Série Ouro, a Lins Imperial levou pra avenida a vida do malandro homossexual e transformista Madame Satã. A apresentação, uma das mais aguardadas da noite, sofreu por um problema em uma de suas alegorias.

O acoplamento do segundo carro quebrou e ficou na concentração. E era justamente a alegoria que representava a Lapa, o bairro que o homenageado no enredo ajudou a criar a mística boêmia no início do século 20.

O carro foi guinchado para cruzar a avenida, e foi aplaudido pelo público quando passou pelo Setor 1.

Parte do carro da Lins sobre a Lapa sendo guinchado – Romulo Tesi

Com isso, o carro passou apenas com uma parte, que tinha como destaque o carnavalesco da Acadêmicos de Niterói e da Beija-Flor, André Rodrigues.

A parte musical, porém, compensou, com um grande atuação da bateria de Mestre Átila, que sustentou com brilho o samba – classificado nas plataformas de streaming como música de conteúdo sensível, por causa da letra.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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