Vítimas do acidente com o carro alegórico da Unidos da Tijuca, ocorrido na segunda-feira de Carnaval, no Sambódromo do Rio, entraram com três ações na Justiça por danos materiais e morais contra a escola. Doze pessoas se feriram na queda de uma plataforma de uma alegoria, quando esta entrava na avenida. A Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) é ré em dois dos processos, segundo a assessoria de imprensa do PJERJ. As informações são da Agência Brasil.
Em um dos processos, o juiz Rafael Cavalcanti Cruz, da 52ª Vara Cível do Rio, concedeu liminar obrigando a Unidos da Tijuca a pagar 20 sessões de fisioterapia para a bailarina Joana Araújo Martins, sob pena de multa diária de R$ 300 em caso de descumprimento. Cruz afirma que, por ser bailarina, Joana precisa se restabelecer para voltar a trabalhar.
As outras duas ações foram distribuídas para a 9ª e a 19ª varas cíveis do Rio.
Leia também:
Está confuso com o resultado do Carnaval do Rio? Clique e entenda
Segundo investigação da polícia, a queda foi causada por falha humana, já que apenas duas das quatro traves do elevador hidráulico que sustentava o terceiro andar do veículo foram acionadas.
A Unidos da Tijuca diz ter prestado suporte a todos os feridos.
MP cobra segurança
No início deste mês, 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva e Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Capital do Ministério Público do Rio de Janeiro instaurou um inquérito civil para exigir o “aperfeiçoamento das medidas de segurança”, conforme diz o comunicado do órgão.
Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Corpo de Bombeiros do Rio, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RJ) e Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) foram alvo de questionamentos.
Adicionar comentário