Em nota, Mangueira repudia ‘festa pornô’ na quadra da escola

A Estação Primeira de Mangueira divulgou uma nota nesta segunda-feira para repudiar uma festa que ocorreu na quadra da escola no último domingo.

Nas imagens que circulam pela redes sociais e Whatsapp, os presentes aparecem dançando sensualmente, trocando carícias e simulando sexo com gogo boys e stripers.

No comunicado, a Mangueira chama a festa de “pornográfica” e diz que a direção desconhecia o teor do evento.

“No pedido de autorização por escrito para o evento, não constava ser este tipo de festa. Também não esperávamos esta atitude da responsável pelo evento, que desfila na Mangueira e faz parte de sua comunidade”, publicou a escola.

“A Estação Primeira de Mangueira lamenta profundamente que o Palácio do Samba, palco sagrado do samba e parte integrante de sua brilhante história na cultura brasileira tenha sido utilizado, indevidamente, para um evento pornográfico neste domingo (14). A Mangueira abre tradicionalmente suas portas para atender a comunidade em festas de 15 anos, casamentos, bodas e aniversários e jamais irá compactuar com esta falta de respeito ao nosso solo sagrado e às cores de nossa bandeira”, diz o comunicado.

A agremiação afirmou que tomará “todas as medidas jurídicas cabíveis contra este ato”. Em um post no perfil oficial da Mangueira, a diretoria, em resposta ao ex-presidente Ivo Meirelles, diz que ofereceu uma queixa-crime contra a organizadora da festa.

Antes do pronunciamento da Manga, Meirelles criticou, em sua página no Facebook, a realização do evento, disse ter visto menores de idade nas imagens e cobrou um posicionamento da escola. Veja abaixo:

Desde que deixei a presidência da Mangueira, nunca ninguém me viu criticar a atual gestão… Essa publicação de agora,…

Posted by Ivo Meirelles on Monday, October 15, 2018

Em resposta ao ex-presidente Ivo Meirelles, a atual direção da Estação Primeira de Mangueira informa que, como já…

Posted by Estação Primeira de Mangueira on Monday, October 15, 2018

 

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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