A Imperatriz Leopoldinense contará a história dos 200 anos do Museu Nacional do Rio de Janeiro – o da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão – em 2018. O enredo foi anunciado pelo carnavalesco Cahê Rodrigues em seu perfil no Facebook.
O museu foi fundado em 1818, por D. João VI, primeiro no Campo de Santana, no Centro, depois na Quinta, e é uma das heranças da passagem da família real portuguesa pelo Brasil, então capital do reino. Atualmente, a instituição está ligada à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
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O palácio da Quinta serviu de moradia para a família imperial até 1889, na queda da monarquia e consequente proclamação da República. O museu se instalaria no prédio em 1892.
De acordo com informações do museu, é “a mais antiga instituição científica do Brasil e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina”.
Em seu post, Cahê cita uam coincidência que pode ajudar a nortear o desenvolvimento do enredo: a imperatriz Leopoldina, que batiza a escola, foi uma das incentivadoras da criação do museu.
Agora resta esperar a sinopse. A escola ainda vai definir data e local para o lançamento oficial, que pode acontecer na própria Quinta.
(Nota do blog: O museu da Quinta, como tradicional instituição científica, rende várias abordagens de enredo além da viés histórico. Uma delas seria levantar a bandeira da própria ciência, diante da reação mundial pela valorização da produção de conhecimento científico, em oposição ao presidente dos EUA, Donald Trump. Outra é a própria forma como a pesquisa científica vem sendo tratada no Brasil. Só para se ter uma ideia, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) sofreu corte de 44% do orçamento para 2017.)
Excelente enredo, se for bem desenvolvido.
Aí é que não falta história para contar, eu por exemplo matei aula logo abaixo do prédio, na Quinta da Boa Vista (rs).