Castor de Andrade “baixa” na Sapucaí como mestre-sala

Mestre-sala Anderson como Castor de Andrade – Romulo Tesi

O bicheiro Castor de Andrade “apareceu” na Marquês de Sapucaí na madrugada desta quinta-feira (21). Ou quase isso: o mestre-sala da Unidos de Bangu, Anderson, desfilou caracterizado como o contraventor, com direito a terno branco, máscara e todo o gestual do homenageado no enredo da escola no Carnaval 2022.

“Vai dar Bangu na cabeça”, repetia Castor – ou Anderson – a quem se aproximava dele na concentração da agremiação, atraindo a atenção dos curiosos pela semelhança com o histórico patrono da Mocidade, morto em 1997.

A escola fez segredo, e caprichou no mise-en-scène: cercou o mestre-sala de seguranças e botou o sambista para sambar e saudar o público do Sambódromo, exatamente como Castor fazia. Só faltou cascata de camarões na concentração, como nos tempos de Mocidade.

A porta-bandeira Eliza chegou a entrar sozinha na área de armação, enquanto “Castor” ganhava beijos na mão dos presentes e esticava os braços em direção à escola, apresentando a agremiação. Mas ele também dançou com a porta-bandeira, claro, repetindo uma cena que o próprio contraventor protagonizava.

A Unidos de Bangu, porém, fez um desfile irregular e acabou estourando o tempo em três minutos. Com isso, a escola perderá 0,3 na pontuação total.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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