O diretor de Carnaval da Paraíso do Tuiuti, Thiago Monteiro, negou ter recebido ordem ou pedido do Palácio do Planalto para que o destaque que representava uma versão vampiresca de Michel Temer desfilasse sem a faixa presidencial no Sábado das Campeãs.
Monteiro afirmou nesta segunda-feira, no programa Bar Apoteose (assista aqui), transmitido pelo You Tube, que a retirada do adereço foi uma decisão da diretoria da escola. Segundo o dirigente, causou incômodo o movimento, percebido pela agremiação, de grupos políticos tentarem “pegar carona” no sucesso do desfile sobre a escravidão.
Desde o sábado, quando Moraes desfilou sem a faixa, corre a versão de que a retirada do adereço se deu por conta da pressão direta o Planalto ou de algum ministro.
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Um dos personagens mais falados do Carnaval, o “Vampiro Neoliberalista”, encarnado pelo professor de História Leonardo Moraes, contribuiu para que a Tuiuti ganhasse corações e mentes à esquerda – e despertasse a antipatia de parcela das pessoas com orientação política de direita.
Monteiro agradeceu a torcida, mas reforçou o posicionamento apartidário da Tuiuti, como o presidente da agremiação, Renato Thor, já havia dito anteriormente.
“Agradeço todos aqueles que torceram pela Paraíso do Tuiuti, mas não gostaria de entrar na questão política. Minha política é o Carnaval. Mil agradecimentos a todos que abraçaram a nossa escola”, declarou Thor ao Setor 1, logo após a apuração, que consagrou a agremiação vice-campeã.
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