Os dirigentes das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro e representantes da Liesa se reúnem na noite desta segunda-feira, na noite na sede da liga. Na pauta, a verba da prefeitura para as agremiações. O encontro servirá para o grupo encontrar uma saída para a falta de verbas.
A turma já ligou o alarme. Isso porque, após mais um impasse no pagamento da subvenção – a primeira parcela estava prevista para o dia 12 de novembro, mas o contrato sequer foi assinado -, a administração Marcelo Crivella acena com a possibilidade de reduzir pela metade o valor esperado.
A frase do presidente da Portela, Luís Carlos Magalhães, ao Setor 1, serve para resumir o clima o clima entre as escolas: “do jeito que está não pode ficar”.
E o “jeito” em questão é a incerteza sobre o quanto e quando as agremiações receberão o dinheiro. O que há hoje é uma diferença de entendimento sobre o montante e origem dos recursos.
Descompasso
As escolas afirmam que o combinado era o repasse de R$ 1 milhão da prefeitura, além dos R$ 500 mil da Uber. No entanto, a empresa desistiu do patrocínio no último mês, após a prisão do presidente da Mangueira, Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira. A verba era tratada como certa, tanto que algumas escolas já gastaram por conta.
Já a administração municipal entende que o R$ 1 milhão seria formado por R$ 500 mil da prefeitura e restante da Uber. Tanto que, no Diário Oficial, a Riotur anunciou uma verba de R$ 500 mil, com R$ 214 mil pagos após a assinatura do contrato, ainda este mês, e o restante em 2019, sem definir uma data. Acredita-se que a parcela (ou parcelas) do próximo ano serão depositadas somente em fevereiro, após a arrecadação com o IPTU.
Adicionar comentário