Paulo Barros volta ao Tuiuti com enredo de defesa dos animais

Paraíso do Tuiuti 2020

O retorno de Paulo Barros ao Paraíso do Tuiuti será com enredo engajado: no caso, em defesa dos animais. Em 2021, a escola levará para a Marquês de Sapucaí “Soltando os bichos”, tema desenvolvido pelo carnavalesco que retorna à agremiação após mais de 15 anos.

O lançamento da sinopse será em breve. Também não há definição sobre o samba: se será encomendado novamente, como foi feito nos últimos anos, ou haverá disputa.

De acordo com o texto divulgado pela escola, “o Paraíso do Tuiuti vai mostrar na Avenida uma mensagem de alerta para a proteção dos bichanos”.

Barros promete um desfile com pegada lúdica e visão infantil. Segundo o carnavalesco, as crianças são as únicas que conseguem “entender os bichos”.

“O homem adulto não entendeu os bichos. Não cuida dos animais, mata, sacrifica… Vamos mostrar que o único ser humano capaz de entender os bichos é a criança. Será um desfile sob a ótica infantil. Leve, lúdico, divertido”, anuncia o carnavalesco.

“Afinal, quem não gosta de criança e bicho coisa boa não deve ser”, completa Barros, em declaração divulgada pelo Tuiuti.

Nas redes sociais, a turma do samba comparou o enredo do Tuiuti com o desfile do Águia de Ouro de 2017, com temática semelhante e que tinha a ativista Luisa Mell como embaixadora.

Retorno

Barros volta à agremiação que ajudou na sua projeção como carnavalesco: foi em 2003, pelo então acesso, que Barros foi revelado com o elogiado desfile sobre o artista Cândido Portinari (“Tuiuti desfila o Brasil em telas de Portinari”).

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A estética inovadora – incluindo uma ousada coroa decorada com latas de tinta – chamou a atenção do presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, que o convidou para assinar o desfile da escola no ano seguinte.

Barros voltou à Unidos da Tijuca em 2020, ano em que se dividiu entre Rio de Janeiro e São Paulo, onde trabalhou na Gaviões da Fiel. Ele segue na escola corintiana para o Carnaval 2021.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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