A Portela tentará bancar parte do orçamento do seu desfile de 2018 com recursos via Lei Rouanet, a Lei de Incentivo à Cultura.
A ideia é conseguir a aprovação para captar no mercado cerca de R$ 2 milhões.
“Colocamos um grupo de cinco ‘atiradores’ para tentar alguma coisa. Se conseguirmos R$ 2 milhões já estará muito bom. É pouco para algumas escolas, mas está de bom tamanho para nós”, disse o presidente portelense, Luís Carlos Magalhães, ao Setor 1.
A escola não descarta buscar também um patrocínio direto.
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Magalhães assumiu a Portela após a morte do então presidente da escola, Marcos Falcon, em setembro de 2016, e comandou a reta final dos trabalhos para a desfile campeão de 2017 – mesmo com poucos recursos financeiros.
“Fizemos o Carnaval sem nenhuma ajuda, vivendo aquele enfrentamento com os credores. É uma experiência que não quero viver de novo. É quase uma tortura”, recorda.
Em 2018, a Portela terá como enredo “De repente de lá pra cá e dirrepente daqui pra lá”, assinado pela carnavalesca Rosa Magalhães. A escola contará a história dos judeus que partiram da Europa fugindo da Inquisição e chegaram ao Brasil, e que depois ajudaram a criar a cidade de Nova York. No desfile, a agremiação pretende erguer bandeiras contra a xenofobia e a intolerância.
A Mangueira chegou a conseguir a autorização para captar, via Lei Lei Rouanet, R$ 7 milhões, para um enredo sobre o artista plástico Helio Oiticica. Mas nenhuma empresa se interessou pelo projeto.
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