Carnavalesco da Imperatriz em 2018 lamenta incêndio no Museu da Quinta, tema de enredo: ‘destruído emocionalmente’

Cartaz da Imperatriz em 2018

O carnavalesco Cahê Rodrigues, responsável pelo desenvolvimento do desfile da Imperatriz Leopoldinense em 2018, demonstrou profundo pesar pelo incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro, enredo da escola este ano.

Em seu perfil no Instagram, Cahê, atualmente na Acadêmicos de Santa Cruz, se disse “destruído emocionalmente” e lembrou o período em que conviveu com as pessoas que trabalhavam ou tinham alguma ligação com a instituição.

“Meu Deus! Que horror! Uma grande parte da história desse país destruída pelo fogo. Estou destruído emocionalmente. Convivi meses ao lado de pessoas apaixonadas por esse museu, pessoas que cuidavam dessa instituição como se fosse sua própria casa. Um relicário histórico se foi, justamente no ano em que completou 200 anos. Ainda não sabemos a causa do incêndio, mas sabemos que o prédio pedia socorro por melhorias a anos. Triste! Lamentável!”, publicou Cahê.

O carnavalesco ressaltou que o desfile da Imperatriz alertava para os problemas que o museu enfrentava, com falta de verbas e consequente precariedade na manutenção.

“Em um país onde a memória é quase sempre esquecida perdemos hoje o guardião do nosso maior tesouro. Obrigado Museu Nacional por me permitir conhecer seu tesouro, seu valor para todos nós Brasileiros. Obrigado Imperatriz Leopoldinense por contar e eternizar essa linda história no maior palco do mundo. Pedíamos em nosso desfile que olhassem com mais carinho para o Museu. Meus sentimentos a todos os funcionários, professores, pesquisadores e visitantes apaixonados por esse Museu.  Museu Nacional para sempre em nossos corações”, concluiu.

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Meu Deus! Que horror! Uma grande parte da história desse país destruída pelo fogo. Estou destruído emocionalmente. Convivi meses ao lado de pessoas apaixonadas por esse museu, pessoas que cuidavam dessa instituição como se fosse sua própria casa. Um relicário histórico se foi, justamente no ano em que completou 200 anos. Ainda não sabemos a causa do incêndio, mas sabemos que o prédio pedia socorro por melhorias a anos. Triste! Lamentável! Em um país onde a memória é quase sempre esquecida perdemos hoje o guardião do nosso maior tesouro. Obrigado Museu Nacional por me permitir conhecer seu tesouro, desvendar seus Mistérios, me emocionar com cada história contada através de seus cuidadores. Obrigado Imperatriz Leopoldinense por contar e eternizar essa linda história no maior palco do mundo. Pedíamos em nosso desfile que olhassem com mais carinho para o Museu. Meus sentimentos a todos os funcionários, professores, pesquisadores e visitantes apaixonados por essa instituição. Museu Nacional para sempre em nossos corações. ???????? #luto

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Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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