O bicheiro Castor de Andrade “apareceu” na Marquês de Sapucaí na madrugada desta quinta-feira (21). Ou quase isso: o mestre-sala da Unidos de Bangu, Anderson, desfilou caracterizado como o contraventor, com direito a terno branco, máscara e todo o gestual do homenageado no enredo da escola no Carnaval 2022.
“Vai dar Bangu na cabeça”, repetia Castor – ou Anderson – a quem se aproximava dele na concentração da agremiação, atraindo a atenção dos curiosos pela semelhança com o histórico patrono da Mocidade, morto em 1997.
A escola fez segredo, e caprichou no mise-en-scène: cercou o mestre-sala de seguranças e botou o sambista para sambar e saudar o público do Sambódromo, exatamente como Castor fazia. Só faltou cascata de camarões na concentração, como nos tempos de Mocidade.
A porta-bandeira Eliza chegou a entrar sozinha na área de armação, enquanto “Castor” ganhava beijos na mão dos presentes e esticava os braços em direção à escola, apresentando a agremiação. Mas ele também dançou com a porta-bandeira, claro, repetindo uma cena que o próprio contraventor protagonizava.
A Unidos de Bangu, porém, fez um desfile irregular e acabou estourando o tempo em três minutos. Com isso, a escola perderá 0,3 na pontuação total.
Castor de Amdrade era um vagabundo que hoje enfia o cu na piroca quente do Diabo.