A menos de 50 dias dos desfiles, as escolas de samba mirins do Rio ainda não sabem quanto terão de verba para preparar as apresentações no Sambódromo.
O assunto se arrasta há pelo menos dois meses, e até agora paira a incerteza.
A expectativa, pessimista, é de corte no valor da subvenção da Prefeitura – algo em torno dos mesmos 50% impostos ao Grupo Especial e à Série A (esta ainda não tem contrato com a gestão municipal). Mas o martelo ainda não foi batido.
Se acontecer a redução, a verba destinada às 16 agremiações mirins será reduzida de R$ 70 mil para R$ 35 mil, aproximadamente. O resultado: entre 17 mil e 20 mil crianças podem ficar sem desfilar em 2018.
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Segundo o presidente da Associação das Escolas de Samba Mirins do Rio, Edson Marinho, nos outros anos, o contrato foi assinado em novembro, com o dinheiro chegando às agremiações em dezembro. Até o momento, no entanto, o acordo sequer foi firmado, informa a entidade.
Como em outros Carnavais, algumas escolas têm utilizado cartas de crédito da associação para levantar fundos e preparar os desfiles. O problema agora é que não se sabe quanto chegará às agremiações – nem quando – para realizar o pagamento dos empréstimos e de fornecedores.
Marinho diz que, nos encontros, os representantes da Riotur se mostraram preocupados com a situação.
Mas os gastos são se limitam às fantasias. Há ainda despesas com lanche e transporte para as crianças. “Tem escola que leva 30 ônibus”, conta Marinho, que mantém o otimismo.
“Espero que Deus toque o coração das autoridades”, diz.
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