Contrato da Série A com Prefeitura ainda não foi assinado, diz Lierj; dinheiro pode cair só após desfiles

Unidos de Padre Miguel, 2017 – Fernando Grilli/Riotur

A 44 dias dos desfiles da Série A, a Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Lierj) faz mais um pedido desesperado nesta quarta-feira. Em nota, a entidade afirma que o contrato de subvenção com a Prefeitura ainda não foi assinado.

“O descaso compromete ainda mais as 13 escolas de samba do grupo, que já haviam sofrido por parte do poder público um corte de 50% no incentivo cultural”, diz a entidade, que faz um alerta: caso o contrato não seja assinado até o fim do ano, o dinheiro só deve chegar às escolas após o Carnaval.

Para 2018, o repasse municipal, já com o corte, ficará na casa dos R$ 6 milhões, para serem divididos entre as 13 agremiações que disputam o acesso.

Segundo a Riotur, antes de viajar para Orlando, o prefeito Marcelo Crivella assinou a autorização para a liberação da verba. O comunicado é do dia 16 de dezembro. Na ocasião, a expectativa era apenas pelo andamento de trâmites burocráticos na Secretaria de Fazenda, para em seguida ser publicado no Diário Oficial.

“A Lierj lamenta profundamente o incompreensível atraso, uma vez que as tratativas para a assinatura haviam sido iniciadas em junho deste ano”, lembra a liga.

Veja abaixo o comunicado na íntegra:

Nota oficial

A Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro ressalta que, até o presente momento, não houve a assinatura de contrato com a Prefeitura do Rio de Janeiro para o Carnaval de 2018 da Série A. O descaso compromete ainda mais as 13 escolas de samba do grupo, que já haviam sofrido por parte do poder público um corte de 50% no incentivo cultural.

Vale destacar que, caso o contrato não seja assinado no ano de 2017, as agremiações só receberão o valor após o Carnaval, uma vez que o exercício financeiro municipal deve permitir a liberação de novos recursos apenas em março de 2018.

A Lierj lamenta profundamente o incompreensível atraso, uma vez que as tratativas para a assinatura haviam sido iniciadas em junho deste ano.

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Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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