A torcida do Vasco agora terá uma escola de samba para torcer. É a União Cruzmaltina, que fará sua estreia em 2020, na Série E – grupo de avaliação, última divisão do Carnaval do Rio de Janeiro.
Já há duas escolas de samba fundadas por torcedores de clubes do Rio: o Botafogo Samba Clube, da Série C, e a Imperadores Rubro-Negros, da Série D. Dependendo dos resultados, pode haver “clássico” também no Carnaval. Não há, porém, ligação direta entre as diretorias dos clubes e as agremiações.
A prática é mais comum em São Paulo, onde Dragões da Real (São Paulo), Gaviões da Fiel (Corinthians) e Mancha Verde (Palmeiras, atual campeã) são grandes agremiações – costumam levar um grande contingente de torcedores aos desfiles e disputar títulos no Grupo Especial.
As escolas da Série E desfilam no sábado após o Carnaval, dia 29 de fevereiro, na Estrada Intendente Magalhães, no bairro do Campinho. A liga que promove os desfiles é a Associação Cultural Amigos do Samba (ACAS).
Se o regulamento de 2019 for mantido, as três primeiras sobem para a Série D. As últimas cinco saem do grupo e são penalizadas com dois anos fora dos desfiles.
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Gigante da Colina e o Carnaval
A ligação entre o Vasco e os desfiles das escolas de samba não é inédita, e tem outros episódios mais conhecidos. O Estádio de São Januário já recebeu desfiles, um deles oficial, em 1945, com fim trágico – um morto e cerca de 20 feridos.
Em 1998, em seu centenário, o Vasco foi homenageado como enredo da Unidos da Tijuca. O resultado, porém, foi um frustrante e contestado 13º lugar, que rebaixou a escola para o grupo de acesso. O desfile, porém, estreitou os laços entre a torcida do time e a agremiação, presidida até hoje pelo vascaíno Fernando Horta.
Legal!
Como faço pra desfilar na União Cruzmaltina