Whatsapp e reedições: compositores analisam o que será do samba-enredo em tempos de coronavírus

Final de disputa de samba da Viradouro em setembro de 2019 – Close Produtora

Quem é da turma do Carnaval já deve ter lido ou ouvido o mesmo boato: diante da crise do coronavírus, as escolas estariam cogitando reedições de samba. Com as sedes fechadas e economia estagnada, realizar disputadas de samba seria quase impossível. Pelo menos da forma tradicional: apresentações por várias semanas, diante de torcidas animadas em quadras lotadas. Há até quem coloque em dúvida a realização dos desfiles.

Para prever o que pode acontecer, o Setor 1 ouviu dois dos maiores vencedores de disputas: Cláudio Russo, autor do “Ensaboa”, campeão com a Viradouro em 2020, entre outros hits; e Samir Trindade, tricampeão na Portela entre 2016 e 2018, incluindo a autoria da trilha do desfile de 2017, que encerrou o jejum de títulos da escola.

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O blog fez as mesmas perguntas aos dois sambistas para saber: o que será das disputas e dos compositores em um cenário de isolamento social? Uma coisa é possível prever: as disputas terão que mudar. E eles não estão falando só do Whatsapp.

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Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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