O cantor do Império Serrano, Igor Vianna, tem um dos gritos de guerra mais queridos pelo povo do samba: “Nunca foi sorte, sempre foi macumba”. Destaque em um Carnaval com muitos enredos de temática afro, com desfiles dedicados integralmente a orixás – como Exu na Grande Rio, Oxóssi na Mocidade Independente de Padre Miguel e Iroko na Unidos de Padre Miguel, Igor vibra com o momento.
“Eu estou achando lindo as escolas levantando a bandeira das religiões afro-brasileiras, falando de Candomblé, Umbanda, orixás, mostrando as nossas raízes, nossa herança”, declarou Igor, em papo com o Setor 1.
“É uma coisa linda, num Carnaval de libertação, em que o povo preto está gritando com orgulho das nossas origens”, completou o cantor, que é filho do lendário intérprete da Mocidade Independente de Padre Miguel Ney Vianna, e bisneto do pai da música brasileira, Pixinguinha.
Para Igor, a maior herança que recebeu da família foi o amor à música. E do pai especialmente, a paixão pelo samba-enredo.
“Foi o maior presente que ele me deu”, diz.
“Mas procuro vencer pelo meu trabalho. Meu pai é meu herói, meu ídolo. Sou o maior fã dele. Mas não fico falando que sou filho de Ney Vianna e bisneto do Pixinguinha. Quero vencer pelo meu talento”, concluiu.
Veja Igor Vianna entoando seu grito de guerra:
Não importa a origem, religião, condição social, residência e formação, porque o samba é preto e o sol, quando brilha, propaga sua intensa luz para todos. “Deus não criou raças”. Deus criou pessoas e por isso, acima de todos e de tudo, devemos sempre nos respeitar. Salve o Império Serrano, o Reizinho de Madureira!
“Deus não criou raças”. Deus criou pessoas e por isso, acima de todos e de tudo, devemos sempre nos respeitar. Salve o Império Serrano, o Reizinho de Madureira!
“Deus não criou raças e nem a escravidão, genocídios, desigualdades sociais e raciais e isto existem desde, que o mundo é mundo e sempre terá pessoas de cores e culturas, e situações sociais e econômicas diferentes. Se o samba é preto então ele tem raça a preta e o sol quando brilha, propaga sua intensa luz para todos mesmos que estes vivam no céu e no inferno. Caro Antonio Costa a raça preta no Brasil não chega á 5% e a raça negra indígena a parda mais de 55% segundo o IBGE e nisto não estão incluídos os brancos negroides. Jorge Oba Oliveira da ONNQ.