Segunda escola a desfilar neste sábado no Anhembi, a Dragões da Real falou sobre o tempo em seu enredo. E o último carro da agremiação trouxe uma crítica, com uma dose de humor, da escravidão do homem pelo tempo.
A alegoria teve como principal escultura um Rei Momo com feição enfadonha, segurando um cronômetro que marca 65 minutos – o tempo máximo de um desfile no Carnaval em São Paulo.
Na frente, um telão de led fazia a contagem regressiva da apresentação. Ou seja, até às escolas de samba podem ser “escravas” do tempo.
Apesar do enredo abstrato, um dos poucos em 2019, ano dominado pela política, o carnavalesco da escola, Mauro Quintaes, acredita ser possível fazer crítica social dentro de qualquer temática de desfile.
“Sempre dá para encaixar uma crítica nos enredos. Só é preciso pontuar cada setor com uma novidade, na plástica ou na mensagem”, disse Quintaes ao blog.
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