A Grande Rio doou sete fantasias do desfile de 2022, sobre Exu, para o acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Os figurinos fazem parte da apresentação campeã, assinada pelos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad, considerada por público e crítica um dos maiores desfiles do século 21. “Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu”, como foi batizado o enredo, rendeu o primeiro título da história da escola de samba de Duque de Caxias.
As fantasias, sete no total, farão parte do acervo do Ludens, o Laboratório de Antropologia do Lúdico e do Sagrado do Museu Nacional (UFRJ). Ainda não há previsão de quando serão expostas.
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“O impacto estético, isto é, como cores, texturas, dimensões entram em jogo numa composição pensada e elaborada para atingir sensorialmente o público dos desfiles e produzir encantamento, ao vivo e pela TV. Nesse sentido, elas podem ser entendidas como um tipo específico de obra de arte. Assim, essas fantasias ‘materializam’ expressões da cultura brasileira, plural e complexa, e expô-las é colocar essa cultura em evidência, em circulação. Por outro lado, é uma forma de pessoas ligadas ao carnaval se identificarem com o acervo do Museu Nacional. E são manifestações culturais originais do Brasil, por isso faz sentido estarem em um museu da nação”, explica Renata de Castro Menezes, coordenadora do Ludens, em declaração divulgada à imprensa.
Veja cinco das fantasias doadas ao Museu Nacional pela Grande Rio:
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