Governo autoriza Mancha Verde a captar quase R$ 4 milhões pela Lei Rouanet

Desfile da Mancha Verde – Liga SP

A Mancha Verde, do Grupo Especial de São Paulo, obteve a autorização do governo federal para captar quase R$ 4 milhões via Lei de Incentivo à Cultura, a chamada Lei Rouanet, para o Carnaval de 2021. O valor é bem próximo do projeto da escola do ano passado, de R$ 3.980.569, integralmente cobertos pela Crefisa.

A financeira, patrocinadora do Palmeiras, é parceira contumaz – e generosa – da agremiação alviverde, atual vice-campeã do Carnaval paulista. A expectativa para 2021 é que a empresa também seja responsável pelo repasse dos R$ 3.994.948,80, valor exato do projeto atual.

A Crefisa patrocina a Mancha pela Lei Rouanet desde o Carnaval 2016. Naquele ano, a escola captou com a empresa modestos R$ 250 mil. Desde então o valor sem subindo, até se aproximar dos R$ 4 milhões em 2020, algo sem precedentes no Carnaval. Em 2019, ano do título da escola, o patrocínio ficou na casa dos R$ 3,4 milhões.

O enredo da Mancha para 2021 será “Planeta Água”. A escola escolheu seu samba no último sábado.

Rival

A parte alvinegra da rivalidade também se mexeu para tentar recursos incentivados este ano. E não fica muito atrás da Mancha. A Gaviões da Fiel conseguiu a liberação para captar cerca de R$ 3,5 milhões para o desfile de 2021.

Como funciona

O fato de conseguir a aprovação, concedida pela Secretaria de Cultura, ligada ao Ministério do Turismo, não significa que a escola vai receber todo o valor. Com a liberação do governo, a agremiação vai agora em busca de empresas interessadas em patrocinar o desfile em troca de renúncia fiscal.

Adiado

Ainda não é oficial, mas a tendência é que os desfiles do Carnaval de São Paulo aconteçam somente em maio de 2021, por causa da pandemia de coronavírus. A Liga SP ainda não bateu o martelo sobre a data, e é possível inclusive que as apresentações aconteçam em julho. O certo no momento é que não serão realizados em fevereiro.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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