Liga SP se reúne com prefeito. Desfiles podem acontecer em maio

Com Rádio Bandeirantes e Band

Representantes da Liga SP e das escolas de samba se reuniram nesta quarta-feira, 22, com o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, para discutir a possibilidade de adiamento do Carnaval de 2021 por causa da pandemia de coronavírus.

A Rádio Bandeirantes e o Bora SP, da Band, apuraram que uma das possibilidades cogitadas pela liga é transferir os desfiles para maio de 2021.

De acordo com comunicado divulgado pela Liga, este primeiro encontro serviu para apresentar ao prefeito “os pilares do planejamento do desfile de uma escola de samba”.

Além de Covas, participaram do encontro: Orlando Faria, secretário da Casa Civil; Milton Leite, vereador; Solange Cruz, presidente da Mocidade Alegre; Sidnei Carriuolo, presidente da Liga-SP e da Águia de Ouro; Paulo Serdan, presidente da Mancha Verde; e Jairo Roizen, gerente de Comunicação da Liga.

“Essa é a primeira rodada [de conversas com o prefeito], vamos aguardar sermos chamados novamente, para que possamos acertar alguns detalhes a respeito do próximo Carnaval”, disse Sidnei Carriuolo.

Agora a prefeitura deve discutir com as partes envolvidas no Carnaval para estudar as possibilidades. A Liga afirma que trata como mais importante a garantia de que os desfiles aconteçam “com segurança e sem ameaçar a saúde dos envolvidos. As coisas têm acontecido com muita velocidade e, neste momento, as escolas de samba entendem que ainda há tempo para observar e estudar como será daqui para frente”.

Mudanças

O vice-presidente da Império de Casa Verde, Fabio Leite Souza, disse à Rádio Bandeirantes que “já foi decidido que o carnaval não ocorrerá no mês de fevereiro. Vão fazer uma proposta para o prefeito para que ele ocorra em outra data”.

O regulamento do próximo Carnaval pode sofrer mudanças, tendo como base os protocolos de segurança voltados para o combate à Covid-19. A quantidade mínima de componentes e o número de carros alegóricos vão diminuir, segundo o carnavalesco da Mancha Verde, Jorge Freitas.

“Até o ano passado eram 2 mil componentes mínimos por escola e para o próximo serão 1.500. O número de alegorias caiu de cinco para quatro. O possível adiamento de data pode acontecer. Nós temos que ter a segurança para que a festa possa ocorrer e a gente não coloque ninguém em risco”, declarou.