O carnavalesco do Acadêmicos do Sossego, da Série A do Rio de Janeiro, não trabalha mais na escola. A informação foi confirmada pelo presidente da agremiação, Wallace Palhares, ao Setor 1. O blog procurou Valente, mas o artista não retornou os contatos.
A escola é a última escola a desfilar nesta sexta-feira, 1 (já na madrugada de sábado), na Marquês de Sapucaí, com o enredo “Não se meta com minha fé, acredito em quem quiser”, sobre intolerância religiosa.
O carnavalesco já tinha se afastado da escola desde dezembro, quando o trabalho já estava praticamente concluído. Ao jornal O Fluminense, Valente afirmou que não recebeu pagamento da escola, mas a falta de salários, segundo ele, não foi o motivo da saída.
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Palhares confirmou a informação ao blog, mas afirmou que o acordo com Valente previa o pagamento após o recebimento da verba da prefeitura do Rio (R$ 250 mil por escola). “Não vou julgá-lo”, disse o dirigente. Segundo o presidente, o dinheiro foi depositado somente nesta sexta, dia do desfile.
Crivella
Recentemente, a escola se envolveu em uma polêmica por causa de uma escultura de um demônio. Ainda que a agremiação negue, o rosto da obra se assemelha muito ao do prefeito do Rio, Marcelo Crivella. O presidente chegou a confirmar a presença da escultura no desfile, mas voltou atrás.
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