A Gaviões da Fiel precisou rever pelo menos uma parte do enredo sobre tabaco, de 1994, reeditado este ano e apresentado no desfile deste sábado, último dia do Grupo Especial de São Paulo.
Em meados da década de 1990, os malefícios do cigarro não eram tão populares – em alguns casos, desconhecidos. Por isso, no desfile original, o cigarro era visto com certa condescendência.
O elogiado samba, por exemplo, faz um leve alerta, quase em tom jocoso, sobre os possíveis problemas de saúde dos fumantes. A letra fala em fumar pouco, bem diferente da dureza do discurso das campanhas antitabagistas atualmente.
“Foi a única parte que tive repaginar”, conta o carnavalesco Sidnei França, que esclarece: a Gaviões não quer ser vigilante dos fumantes.
” Há 25 anos, o conceito de fumar cigarro era diferente, muito mais próximo de algo aventuresco. Hoje é mal visto. Tive cuidado de não fazer julgamentos. A escola não diz se é certo ou errado. Cada um é dono de si”, disse França ao blog.
Para quem nao é corinthiano, é dificil de explicar o que esse samba significa. Em casa, no estadio, em festas… esse samba acompanhou os torcedores. Faz parte da nossa vida. Vivo em Monza e eassisti ao desfile, emocionada, lembrando dos momentos nas arquibncadas, nas ruas, em casa com o meu violao…