O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) citou a morte do sambista Nelson Sargento para questionar a eficácia da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, nesta quinta-feira, 27. Em sua participação na CPI da Pandemia, no Senado, Girão mencionou o fato de Nelson ter morrido de Covid-19 mesmo tendo tomado duas doses do imunizante.
O questionamento foi feito ao presidente do Butantan, Dimas Covas, que presta depoimento à CPI. horas depois da morte de Nelson, que faleceu no Rio de Janeiro, aos 96 anos.
Covas respondeu que a vacina “não é uma proteção absoluta, um escudo contra a doença e contra a mortalidade”, e que a proteção é “relativa”, e que se deve levar em conta “fatores individuais das pessoas”, como as comorbidades.
Ainda segundo o presidente do Butantan, o índice indução de anticorpos em pessoas idosas – caso de Nelson Sargento – não é de 100%.
“A vacina não protege contra a infecção. Nenhuma vacina até esse momento tem demonstrado que protege contra infecção; protege contra contra manifestações clínicas”, explicou Covas.
Assista à resposta de Covas:
Nelson Sargento recebeu as doses da vacina em janeiro e fevereiro deste ano, e foi um dos primeiros imunizados no Rio de Janeiro.
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Repercussão
Nas redes sociais, a reação foi imediata. Muitas pessoas, entre anônimos e famosos, sambistas ou não, publicaram mensagens de repúdio à fala de Girão.
Veja abaixo algumas reações:
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